Num cenário em que o mundo vive a pior crise alimentar dos últimos anos e que 58,7% dos brasileiros estão enfrentando algum grau de insegurança alimentar, segundo pesquisa da Rede Penssan, a escalada dos preços da comida é um dos principais problemas da economia nacional, com graves impactos sociais e de saúde pública. Provocado principalmente pela majoração dos insumos, o encarecimento acumulado dos gêneros alimentícios alcançou 9,83% nos primeiros sete meses de 2022, o dobro da inflação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o aumento dos insumos, decorrente da pandemia e, de modo mais intenso, da guerra entre Rússia e Ucrânia, dois grandes fornecedores, a maioria dos agricultores não vê outra solução que não seja repassar os custos para os clientes. Assim, os produtos chegam mais caros à mesa dos consumidores. Fernando Carvalho Oliveira, engenheiro agrônomo da Tera Ambiental, salienta que “o fertilizante orgânico é uma alternativa eficaz para mitigar o problema, pois supre parte significativa da demanda de nutrientes das culturas nas quais é aplicado”.
O composto também contribui muito para a melhoria das características químicas, físicas e biológicas dos solos. Além disso, administrado conjuntamente, pode reduzir em até 50% o uso de fertilizantes minerais, dos quais o Brasil importa 85% do total que utiliza. Assim, o produto traz significativa economia que precisa ser levada em consideração.
É o que constatou na prática Jorge Torres, produtor de hortaliças na cidade de Itatiba, interior de São Paulo. Antes de começar a usar os fertilizantes da linha Tera Nutrição Vegetal, ele fazia duas aplicações de insumo químico por plantio. Após a introdução do produto Tera Base, ele passou a revezar (um plantio com cobertura de organomineral + Tera Base misturado ao solo; e o próximo apenas com Tera Base misturado ao solo). “Com isso, passei a economizar 30% nos gastos em fertilizantes”.
Com essa receita (organomineral + Tera Base), ele observou melhoria na qualidade do solo e cortou em 50% o uso de defensivos. “Ao somar essas economias, estou conseguindo manter o preço quase sem nenhum reajuste para meus clientes supermercadistas há um ano”, afirma o produtor, que testemunhou o encerramento das atividades agrícolas de alguns de seus vizinhos, que não conseguiram adaptar-se à alta dos preços dos insumos.
Danilo de Freitas, produtor de tomate coquetel na cidade de Itupeva, no interior paulista, também tem notado muitos benefícios com o uso do fertilizante orgânico. “Estou no segundo ano nessa lavoura, tendo conseguido maior produção, com frutos mais graúdos e pés mais fortes”.
O agricultor explica que o fertilizante orgânico também melhorou a resistência da planta a pragas. “No primeiro plantio, utilizamos os defensivos convencionais, mas no segundo diminuímos o uso de químicos e a resposta foi muito boa. O produto da Tera Nutrição Vegetal fez muita diferença”. Ele também é produtor de tomate holandês e grape, além de abobrinha, uva e pimentas tipo dedo de moça, jalapenho, cambuci e americana.
Fonte: portaldoagronegocio
