Segundo dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), as exportações e importações de milho e soja pelo Arco Amazônico, que compreende os portos do Norte e do Maranhão, foram de quase 22,8 milhões de toneladas no terceiro trimestre. Nos mesmos três meses, as outras regiões movimentaram, juntas, cerca de 1,8 milhão de grãos a menos.
De janeiro a setembro, o transporte de milho na região Norte somou 19 milhões de toneladas, um crescimento de 86% na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa movimentação ajudou a compensar a queda de 8% na saída e entrada de soja, que totalizou 31,5 milhões de toneladas.
De acordo com Irani Bertolini, presidente da Fetramaz (Federação das Empresas de Logistica, Transporte e Agenciamento de Cargas da Amazônia), o cenário é atribuído à superlotação dos portos no sul do Brasil, ao menor custo logístico para transporte na região amazônica e ao crescimento produtivo na agricultura.
“O arco norte está crescendo gradativamente todo ano. Antes não tinha tanta estrutura. Hoje ainda tem gargalos, mas está se estruturando de tal forma que está aumentando o atendimento de carga”, diz ele.
Fonte: portaldoagronegocio