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Agronegócio

Dólar recua com perspectivas positivas sobre cenário geopolítico e indicadores econômicos

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O dólar opera em queda nesta segunda-feira (24), refletindo o otimismo dos investidores diante das mais recentes movimentações do cenário geopolítico global. Além disso, a semana começa com atenção voltada à divulgação de indicadores econômicos relevantes no Brasil e nos Estados Unidos. Por volta das 9h30, a moeda norte-americana era negociada a R$ 5,71.

O mercado acompanha com atenção as negociações para um possível acordo de paz entre Ucrânia e Rússia. No domingo (23), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sinalizou que poderia deixar o cargo caso essa medida facilitasse a negociação por um cessar-fogo.

Na Europa, os investidores também reagiram positivamente à vitória da União Democrática Cristã (CDU), partido conservador alemão, nas eleições parlamentares realizadas no domingo. O resultado representa uma derrota para os Social-Democratas, do atual chanceler Olaf Scholz, impactados por desafios econômicos, como inflação elevada e baixo crescimento.

Cotações do dólar e do Ibovespa

Às 09h40, o dólar registrava queda de 0,21%, sendo cotado a R$ 5,7184. Na última sexta-feira (21), a moeda norte-americana fechou em alta de 0,46%, a R$ 5,7305. Com esse resultado, o dólar acumulou uma valorização de 0,61% na semana, uma queda de 1,83% no mês e perdas de 7,27% no ano.

O Ibovespa iniciará os pregões do dia às 10h. Na sexta-feira, o principal índice da bolsa brasileira recuou 0,37%, fechando aos 127.128 pontos. No acumulado, o Ibovespa apresentou queda de 0,85% na semana, ganho de 0,79% no mês e alta de 5,69% no ano.

Fatores que influenciam os mercados

A semana começa com um ambiente mais favorável nos mercados, após um fechamento da sexta-feira marcado pela alta do dólar e a queda das bolsas globais, influenciadas por preocupações com novos surtos de Covid-19 e indicadores da economia norte-americana.

O possível avanço nas negociações entre Ucrânia e Rússia gera expectativas de desfecho para um conflito que completa três anos e tem provocado impactos humanitários e econômicos globais. A guerra afeta cadeias produtivas de commodities estratégicas, como grãos, gás natural e petróleo. A perspectiva de um acordo de paz reduz incertezas sobre esses mercados, aliviando pressões inflacionárias.

Na Alemanha, a mudança no Parlamento também mexe com os mercados. A crise que levou à derrota de Olaf Scholz se agravou em novembro, quando ele demitiu seu ministro das Finanças, de orientação liberal, levando à renúncia de outros membros do governo e à perda da maioria parlamentar. A nova configuração política do país deve ter impacto direto nas diretrizes econômicas da região.

No campo econômico, a atenção se volta para uma agenda intensa de divulgações de dados ao longo da semana. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentará, na terça-feira (25), o índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial. Na quarta-feira (26) e na quinta-feira (27), serão divulgados novos relatórios sobre o mercado de trabalho.

Nos Estados Unidos, os destaques incluem a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre e os dados de desemprego na quinta-feira (27), além de novos indicadores de inflação na sexta-feira (28). Esses números serão analisados atentamente, pois podem influenciar as decisões futuras do Banco Central brasileiro (BC) e do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária e as taxas de juros.

O comportamento do mercado ao longo da semana dependerá da leitura dos investidores sobre esses dados e das perspectivas que eles oferecem para o futuro da economia global.

Fonte: portaldoagronegocio

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