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Agronegócio

FAO: em julho, índice de preços dos alimentos teve maior queda mensal em quase 14 anos

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FAO: em julho, índice de preços dos alimentos teve maior queda mensal em quase 14 anos

Em recuo desde abril passado, o índice de preços dos alimentos da FAO (FFPI, na sigla em inglês) retrocedeu ao menor nível dos últimos seis meses. Alcançou 140,9 pontos, resultado que significou queda de 8,6% sobre o mês anterior. Foi, também, o maior recuo mensal observado desde outubro de 2008, ou seja, há quase 14 anos.

Nenhum dos cinco alimentos acompanhados permanentemente pela FAO apresentou resultado positivo no mês. A queda mensal mais significativa, de quase 20%, recaiu sobre as gorduras vegetais, vindo a seguir os cereais, com redução de, praticamente, 11,5%.

O menor preço dos cereais está relacionado sobretudo ao trigo e à reabertura das exportações ucranianas. Mas a FAO faz referência, também, aos grãos forrageiros, com destaque para o milho. E cita que, além do desbloqueio dos portos da Ucrânia, contribuiu para a queda o aumento das disponibilidades na Argentina e no Brasil, “onde as colheitas progrediram acima do ritmo observado no ano passado”.

Nesse contexto de quedas generalizadas, a menor redução foi a das carnes: menos 0,45% em relação ao mês anterior, primeiro recuo mensal registrado neste ano. A baixa, porém, foi determinada pelas carnes ovina e bovina e ocorreu devido a uma oferta crescente frente a uma demanda em retração. Ou seja: as carnes suína e de frango não sofreram baixa no mês. A primeira permaneceu com preços estáveis; e a carne de frango, em alta ainda contínua, atingiu novo recorde de preço.

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