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Agronegócio

Desafios superados: projeções de crescimento para o agronegócio brasileiro em 2025

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Em 2024, o agronegócio brasileiro enfrentou desafios climáticos e a volatilidade dos preços das principais commodities, mas encerrou o ano com resultados notáveis. Segundo Gustavo Nogueira, gerente nacional de negócios da Belgo Arames, apesar das adversidades, o setor agrícola se mostrou resiliente, consolidando-se como um dos principais motores da economia nacional. De acordo com levantamento realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 1,26% no terceiro trimestre de 2024, após quedas nos trimestres anteriores.

O ano também foi marcado por recordes históricos. O Brasil superou os Estados Unidos e se tornou o maior exportador mundial de algodão, uma meta que, segundo estimativas, seria alcançada somente em 2030. A conquista ocorreu antes do término da safra 2023/2024, conforme informações da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O país também obteve resultados expressivos nas exportações de carne bovina, com mais de 3,2 milhões de toneladas comercializadas, gerando uma receita superior a US$ 13 bilhões, de acordo com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Expectativas para 2025: Colheita recorde e desafios políticos e climáticos

O olhar agora se volta para 2025, ano em que o Brasil deve colher uma safra recorde de 322 milhões de toneladas. A expectativa é que, além de um cenário de condições climáticas mais favoráveis, os produtores também obtenham preços mais remuneradores. Contudo, é difícil prever com certeza as condições futuras, especialmente considerando os impactos das chuvas no Sul em 2024 e a volatilidade do dólar, que pode afetar tanto as exportações quanto os custos internos.

Apesar dessas incertezas, grandes entidades do agronegócio projetam um ano promissor. A CNA estima um crescimento de 5% no PIB do setor em 2025, impulsionado pelo aumento da produção agrícola primária, bem como pela expansão da indústria de insumos e da agroindústria exportadora.

Além disso, o setor precisará se adaptar à Lei Antidesmatamento, proposta pela União Europeia (UE), que exige ajustes principalmente ambientais dos exportadores. 2025 também será o ano da Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP30), que será sediada em Belém (PA). A ocasião oferece uma oportunidade valiosa para o Brasil demonstrar seus avanços em questões ambientais e climáticas.

Inovação e sustentabilidade: O futuro do agronegócio brasileiro

Em termos de inovação, o agronegócio brasileiro não mostra sinais de desaceleração. Empresas como a Belgo Arames, referência no mercado de arames de aço, continuam a investir em sustentabilidade e inovação. A empresa destaca, por exemplo, a agtech Instabov, que monitora o gado em tempo real, oferecendo uma tecnologia fundamental para o manejo e a segurança dos rebanhos.

O agronegócio brasileiro, com sua alta produtividade, eficiência e foco crescente em práticas sustentáveis, continua a se consolidar como um fornecedor global de alimentos, bioenergia e fibras. Empresas como a Belgo Arames se somam a essa jornada, contribuindo para um futuro mais próspero e sustentável para o setor.

Fonte: portaldoagronegocio

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