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Agronegócio

Exportações de carne de frango batem recorde histórico em janeiro com crescimento de 9,4%

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As exportações brasileiras de carne de frango, considerando tanto os produtos in natura quanto os processados, atingiram 443 mil toneladas em janeiro, conforme informação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esse volume representa um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 404,9 mil toneladas. Trata-se do maior volume registrado na série histórica para o mês de janeiro.

A receita obtida com as exportações também apresentou crescimento significativo, totalizando US$ 826,4 milhões, um avanço de 20,9% frente aos US$ 683,6 milhões registrados em janeiro do ano anterior.

Entre os principais destinos da carne de frango brasileira, a China lidera as importações, com 44,3 mil toneladas adquiridas no mês, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Em seguida, destacam-se os Emirados Árabes Unidos, com 38,9 mil toneladas (estabilidade em relação ao mesmo período de 2023); Arábia Saudita, com 31,8 mil toneladas (-9%); Japão, com 28,1 mil toneladas (-30%); África do Sul, com 27,5 mil toneladas (-14%); União Europeia, com 22 mil toneladas (+41%); Filipinas, com 20,4 mil toneladas (+39%); Coreia do Sul, com 14,6 mil toneladas (+14%); Iraque, com 14,6 mil toneladas (+4%) e Singapura, com 14,1 mil toneladas (+20%).

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, mercados como China e Filipinas têm mantido um fluxo positivo de importações, fortalecendo perspectivas otimistas para o setor ao longo do ano. “Para o próximo mês, são esperados avanços em mercados que recentemente ampliaram suas compras, como é o caso do México, impulsionado pela renovação do programa de segurança alimentar, que favoreceu a aquisição de produtos brasileiros”, destaca Santin.

Entre os estados exportadores, o Paraná se mantém na liderança, com 180,7 mil toneladas embarcadas (+8,9% em relação a janeiro de 2023). Santa Catarina aparece em seguida, com 94,2 mil toneladas (+3,9%), seguido pelo Rio Grande do Sul, com 58,2 mil toneladas (+7,2%), São Paulo, com 26,1 mil toneladas (+11,2%) e Goiás, com 23,4 mil toneladas (+21,1%).

Fonte: portaldoagronegocio

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