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Agronegócio

Como a Alta no Preço do Milho Afeta os Custos de Nutrição na Avicultura

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O mercado brasileiro de frango registrou preços estáveis no mercado vivo, mas com elevações no atacado, ao longo da semana. De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, o setor permanece atento à evolução dos custos de nutrição animal, especialmente no primeiro semestre de 2025. Iglesias observa que a alta dos preços do milho, presente em várias regiões, como o Sul e o Nordeste, ainda exerce pressão nos custos de produção. “Manter números equilibrados de alojamento é essencial para mitigar os impactos”, afirmou o analista.

No mercado atacadista, a tendência é de continuidade de uma trajetória de preços em alta no curto prazo. Iglesias destaca ainda que o comportamento recente dos preços da carne bovina pode influenciar positivamente a continuidade dessa tendência nas proteínas concorrentes. O perfil de consumo para o início do ano aponta para a preferência por proteínas com menor valor agregado, como carne de frango, ovos e embutidos. “As exportações continuam robustas, e o Brasil apresenta potencial para atingir um novo recorde na atual temporada”, concluiu.

Preços Internos

De acordo com levantamento realizado por Safras & Mercado, o mercado atacadista de São Paulo observou variações nos preços dos cortes congelados de frango. O quilo do peito subiu de R$ 10,25 para R$ 10,40, a coxa de R$ 7,60 para R$ 7,80, enquanto a asa permaneceu estável, a R$ 13,20. Na distribuição, o peito subiu de R$ 10,50 para R$ 10,60, a coxa de R$ 7,80 para R$ 8,00 e a asa permaneceu em R$ 13,40.

Nos cortes resfriados, os preços também apresentaram alterações. O peito no atacado passou de R$ 10,35 para R$ 10,50, a coxa de R$ 7,70 para R$ 7,90, e a asa manteve-se a R$ 13,30. Na distribuição, o peito teve alta de R$ 10,60 para R$ 10,70, a coxa de R$ 7,90 para R$ 8,10, e a asa ficou estável a R$ 13,50.

Em relação aos preços do frango vivo, o levantamento apontou que, em Minas Gerais, o valor permaneceu em R$ 5,50, enquanto em São Paulo foi de R$ 5,60. No Sul do Brasil, a cotação do frango nas integrações de Santa Catarina e Oeste do Paraná seguiu em R$ 4,50 e R$ 4,55, respectivamente. No Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 4,00, e em outras regiões como Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, o preço do quilo foi de R$ 5,45 e R$ 5,50. Em Pernambuco, o preço continuou em R$ 7,75, no Ceará em R$ 7,70 e no Pará, o valor foi de R$ 8,35.

Exportações

As exportações de carne de aves e miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, atingiram US$ 622,015 milhões em janeiro, com uma média diária de US$ 36,589 milhões. O volume exportado foi de 349,327 mil toneladas, com uma média de 20,548 mil toneladas por dia. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.780,60. Em comparação com janeiro de 2024, houve um aumento de 30,2% no valor médio diário, um crescimento de 20,3% na quantidade média diária e uma alta de 8,2% no preço médio da tonelada. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: portaldoagronegocio

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