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Agronegócio

Dólar inicia a terça-feira em queda com expectativas sobre inflação nos EUA: o que esperar?

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O mercado financeiro iniciou a terça-feira (14) com atenção voltada para o cenário externo, especialmente com a divulgação do índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos. Enquanto isso, no Brasil, o foco permanece nas recentes medidas fiscais adotadas pelo governo federal.

Desempenho do Dólar

Na abertura dos negócios, às 9h05, o dólar registrava queda de 0,27%, sendo negociado a R$ 6,0808. Na sessão anterior, a moeda norte-americana fechou com leve recuo de 0,07%, cotada a R$ 6,0975. Com isso, o acumulado apresenta uma desvalorização de 0,07% na semana, 1,33% no mês e no ano.

Ibovespa e o Cenário Bursátil

As negociações no índice Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, começaram às 10h. Na segunda-feira (13), o índice encerrou o dia em alta de 0,13%, aos 119.007 pontos. Esse desempenho resultou em um ganho semanal equivalente, mas com perdas de 1,06% tanto no acumulado mensal quanto no anual.

Fatores que Movem os Mercados

Com uma agenda doméstica pouco movimentada, o noticiário internacional segue como o principal direcionador do mercado. O destaque está na divulgação do PPI norte-americano, cuja projeção é de alta de 0,3% em dezembro e de 3,4% no acumulado de 12 meses. Caso confirmados, os dados podem reforçar a percepção de que o Federal Reserve (Fed) está próximo de encerrar seu ciclo de cortes na taxa de juros.

Taxas de juros mais elevadas nos EUA tornam os títulos públicos do país mais atrativos para investidores globais, fortalecendo o dólar frente a outras moedas, incluindo o real brasileiro.

Contexto Nacional

No Brasil, o cenário fiscal se manteve no centro das discussões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira, o projeto que flexibiliza as regras para o pagamento das dívidas dos estados com a União. Contudo, foram vetados trechos que, segundo o governo, comprometeriam o equilíbrio das contas públicas em 2025 e nos anos seguintes. Os vetos ainda serão analisados pelo Congresso, que pode restaurar os pontos retirados caso obtenha maioria de votos.

Em comunicado, o governo destacou que a medida visa “a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abater os débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e o investimento em áreas prioritárias”.

Perspectivas e Ações do Governo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou recentemente que novas iniciativas serão apresentadas para garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal. Ele também reconheceu falhas na comunicação do governo em 2024, sinalizando ajustes para o ano corrente.

No contexto internacional, a perspectiva de inflação elevada nos EUA e a postura protecionista de Donald Trump, eleito presidente, adicionam complexidade à dinâmica do mercado. A agenda econômica norte-americana pode pressionar o Federal Reserve a reavaliar suas decisões sobre os juros, impactando diretamente os fluxos financeiros globais.

Fonte: portaldoagronegocio

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