Foto:
Nilson Teixeira
Após dois anos consecutivos de crescimento, com um recorde alcançado em 2024, o futuro do esmagamento de mandioca segue incerto para 2025. Embora as estimativas iniciais indiquem uma maior oferta de matéria-prima, ainda é difícil prever se haverá espaço para um aumento nas vendas dos derivados, fator essencial para sustentar a demanda industrial.
Segundo especialistas consultados pelo Cepea, a comercialização de raízes com até 12 meses, no segundo semestre de 2024, e as condições climáticas desfavoráveis no centro-Sul até o terceiro trimestre do mesmo ano poderão limitar a disponibilidade de matéria-prima em 2025. Por outro lado, as estimativas preliminares do IBGE apontam para um crescimento de 3,6% na produção brasileira de mandioca, alcançando 19,4 milhões de toneladas. Esse aumento será impulsionado por uma elevação de 1,8% na produtividade média (15,7 toneladas por hectare) e na área a ser colhida, que totalizará 1,23 milhão de hectares.
Apesar desse aumento na produção, cálculos do Cepea indicam que o esmagamento pode sofrer uma redução, uma vez que, historicamente, não houve registro de crescimento contínuo por três anos seguidos no volume processado pelas fecularias.
Fonte: portaldoagronegocio