Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a valorização ocorreu “em meio a incerteza persistente sobre a política de exportação da Índia e à medida que as ações globais e os preços do petróleo subiram, na esteira de relatos de que a China pode relaxar suas regras contra a Covid”.
Na ICE Futures de Nova York, a commodity fechou valorizada, no lote março/23, após bater o pico de quase três semanas. O contrato foi comercializado a 18,71 centavos de dólar por libra-peso, 24 pontos a mais do que os preços da véspera. Já a tela maio/23 subiu 29 pontos, contratada a 17,77 cts/lb. Os demais lotes subiram entre 23 e 28 pontos.
“Os negociantes observaram que o mercado ainda está esperando por notícias da Índia, um grande produtor de açúcar, sobre o volume que será permitido embarcar nesta temporada, além de haver incerteza sobre a produção do Brasil”, disseram os analistas à Reuters.
Ainda segundo a Agência Internacional de Notícias, a Indonésia, um dos maiores importadores de açúcar bruto do mundo, deve expandir sua área de plantio para produção do adoçante na tentativa de se tornar autossuficiente nos próximos cinco anos e está de olho no desenvolvimento de etanol renovável posteriormente.
Londres
Em Londres o açúcar branco também fechou valorizado em todos os lotes da ICE Futures Europe. O vencimento dezembro/22 foi contratado a US$ 539,00 a tonelada, valorização de 3,10 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/23 foi contratada a US$ 512,40 a tonelada, valorização de 6 dólares. Os demais lotes subiram entre 4,70 e 6,20 dólares.
Mercado doméstico
No mercado doméstico a sexta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 129,13 contra R$ 128,83 de quinta-feira, valorização de 0,23% no comparativo.
Fonte: portaldoagronegocio