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Agronegócio

Exportação de carne bovina atinge 228,1 mil toneladas em novembro: alta de 21,4%

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O Brasil exportou 228,1 mil toneladas de carne bovina em novembro de 2024, registrando um avanço de 21,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em 19 dias úteis, os embarques superaram as 187,9 mil toneladas enviadas em novembro de 2023, que contou com 20 dias úteis.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), novembro apresentou o quarto melhor desempenho mensal do ano, ficando atrás de outubro, que estabeleceu um recorde histórico com 270,3 mil toneladas exportadas. No comparativo com outubro, entretanto, houve uma queda de 15,6% no volume embarcado.

Média diária e preço médio mostram valorização anual

A média diária de exportações em novembro ficou em 12 mil toneladas, um aumento de 27,76% em relação a novembro de 2023. No entanto, houve uma leve retração de 1,58% frente a outubro de 2024, quando a média foi de 12,2 mil toneladas.

Quanto ao preço médio pago pela carne bovina, houve uma valorização de 5,9% na comparação anual. Os valores subiram de US$ 4.592 por tonelada em novembro de 2023 para US$ 4.865 por tonelada em novembro de 2024.

Receita avança, mas atenção se volta para a demanda chinesa

O valor total das exportações de carne bovina em novembro alcançou US$ 1,109 bilhão, um aumento significativo em relação aos US$ 863,268 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A média diária de receita também apresentou alta de 28,6%, subindo de US$ 43,163 milhões em novembro de 2023 para US$ 58,420 milhões neste ano.

Apesar dos resultados positivos, especialistas alertam para possíveis ajustes na demanda chinesa. Laura Rezende, consultora da Agrifatto, destacou que a carne negociada agora será embarcada em janeiro e chegará à China em fevereiro, período pós-Ano Novo Chinês. “Após o estímulo do período comemorativo, costuma haver uma retração de demanda, semelhante ao que ocorre no Brasil após as festas de fim de ano”, afirmou Rezende ao portal Notícias Agrícolas.

Com a China representando um dos maiores mercados para a carne bovina brasileira, o setor continuará monitorando a demanda para ajustar estratégias e manter o desempenho positivo registrado em 2024.

Fonte: portaldoagronegocio

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