Durante a Semana Internacional do Café 2024, um dos eventos mais aguardados foi o prêmio Coffee of the Year, que consagrou o produtor mineiro Gabriel Lamounier Vieira, da Fazenda Guariroba, localizada em Santo Antônio do Amparo, no Campo das Vertentes, com o segundo lugar no ranking nacional, alcançando 87,84 pontos. O anúncio foi feito na última sexta-feira (22/11), no encerramento da SIC. Entre os dez premiados, seis produtores são de Minas Gerais, e o primeiro e o terceiro lugares ficaram com cafeicultores do Espírito Santo.
“Conquistar o segundo lugar é uma emoção muito grande. Isso traz mais visibilidade para nós, para a Fazenda, e nos ajuda a conquistar uma remuneração mais justa pelo nosso trabalho. É um reconhecimento que valoriza nosso esforço, estudo e dedicação. Estamos muito felizes por representar nossa região, o Campo das Vertentes, e agradecemos aos jurados pelo reconhecimento”, comemorou Gabriel, ao lado de sua esposa, Elisa.
O superintendente do Senar Minas, Celso Furtado Júnior, ressaltou a importância de impulsionar o desenvolvimento e a excelência da produção de café no Brasil. “Os mineiros demonstraram grande força na produção de café, com seis produtores de café arábica entre os dez premiados. Este resultado reflete o poder da atividade cafeicultora em Minas Gerais, que é atualmente um dos maiores produtores de café do Brasil”, destacou.
Celso também enfatizou que essa conquista só é possível graças ao empenho dos produtores rurais, que investem em suas propriedades, adotam novas tecnologias e buscam constantemente aprimorar seus conhecimentos. “O destaque para as propriedades familiares é especialmente relevante, pois além de promover o progresso, garante a continuidade da produção. Os cafeicultores estão de parabéns por essa vitória, que reafirma a importância da cafeicultura mineira no cenário nacional”, concluiu o superintendente.
Coffee of the Year (COY)
Criado em 2012, o prêmio Coffee of the Year visa reconhecer os melhores produtores de café do Brasil, incentivando a produção de alta qualidade, conforme os regulamentos nacionais e internacionais de boas práticas. O objetivo é facilitar a entrada em novos mercados e consolidar os já existentes, além de agregar valor aos cafés e promover a sustentabilidade da cadeia produtiva.
O processo de seleção começa com o recebimento das amostras enviadas pelos produtores, que são avaliadas por uma Comissão de Julgadores composta por especialistas. Este ano, a edição bateu recorde de inscrições, com 570 amostras, sendo 150 de café arábica e 30 de canéfora, das quais foram selecionadas as melhores.
Fonte: portaldoagronegocio