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Agronegócio

Expectativas positivas com primeiro embarque de arroz ao México: mercado brasileiro desafiado

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O mercado brasileiro de arroz segue sem grandes mudanças nos primeiros dias de novembro. No Rio Grande do Sul, principal estado produtor, o plantio da safra 2024/2025 está em ritmo acelerado, com perspectivas otimistas. No entanto, o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira, alerta que a demanda interna enfraquecida e a pressão sobre os preços permanecem como desafios importantes para o setor.

Até esta semana, 73,07% da área prevista para o cultivo de arroz na safra 2024/2025 foi semeada no Rio Grande do Sul, o que corresponde a 692.993 hectares dos 948.356 hectares esperados, conforme dados do Instituto Rio Grandense do Arroz. A agilidade no plantio reflete o otimismo dos produtores, embora o mercado continue lidando com a dificuldade de preços e com o desaquecimento da demanda interna.

Exportações Geram Expectativa

O cenário das exportações tem apresentado avanços. De acordo com o último relatório de embarques nos portos brasileiros (Line Up), em outubro foram registradas operações relevantes, com o envio de 33,54 mil toneladas de arroz quebrado para o Senegal, 67,82 mil toneladas de arroz em casca para a Costa Rica e 20 mil toneladas de arroz quebrado para a Gâmbia.

Para novembro, destaca-se o embarque de 20 mil toneladas de arroz em casca para o México, país que ainda não havia integrado a balança comercial brasileira nesta temporada. “Essa nova operação gera expectativas positivas para as exportações”, destaca Evandro Oliveira, que vê essa diversificação de destinos como um alicerce para o fortalecimento do mercado.

Preços Estáveis, mas com Leve Queda

Em relação aos preços, a média da saca de arroz (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) no Rio Grande do Sul foi cotada a R$ 118,22 na quinta-feira, 7 de novembro, o que representa uma queda de 0,72% em comparação com a semana anterior. Quando comparado ao mesmo período de outubro, a queda foi de 0,60%, mas o preço apresenta um aumento de 10,32% em relação ao mesmo período de 2023.

Embora os preços tenham apresentado uma leve queda, a perspectiva é de que o setor siga em recuperação, com a expectativa de aumento nas exportações, especialmente com a abertura de novos mercados.

Fonte: portaldoagronegocio

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