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Agronegócio

Desempenho do frango abatido na 44ª semana de 2024: análise da transição de outubro para novembro

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Depois de encerrar a quarta semana de outubro com, praticamente, a menor cotação do mês, na semana seguinte (passagem para o mês de novembro) o frango abatido registrou forte valorização, encerrando o período (sexta-feira, 1º de novembro) com um incremento superior a 1% em relação ao fechamento da semana anterior.

Os R$7,61/kg então alcançados corresponderam a um dos melhores preços de 2024 e, à primeira vista, teriam sido determinados pela antecipação de vendas e entregas devido ao feriado de 2 de novembro. Mas não é bem assim, pois a reação começou ainda no final do mês passado (quando, normalmente, as vendas se retraem), sinalizando que o deve permanecer firme também neste penúltimo mês do corrente exercício.

De toda forma, pode ocorrer alguma estabilização ou mesmo retração nos preços alcançados. O que não significa, necessariamente, fraqueza de mercado. Doravante, começam a chegar aos balcões frigoríficos dos supermercados os frangos especiais de Natal, o que redunda, naturalmente, em menor demanda pelo “frango nosso de cada dia”. Mas, neste caso, os ganhos do setor apenas se transferem para o produto com maior agregado.

Mesmo assim, não custa mencionar que o valor de abertura de novembro corresponde à melhor cotação nominal mensal alcançada pelo frango abatido em quase dois anos. Ou seja: acima dela só os R$7,89/kg registrados em dezembro de 2022. Mas embora esse valor esteja apenas 3,67% acima da cotação atual, parece difícil alcançá-lo, pois, ainda que de para cá os preços venham registrando evolução contínua, o incremento médio registrado mensalmente não tem ido muito além de 1%.

Frango vivo

Mantendo o desempenho de semanas anteriores, o mercado permanece firme tanto em São Paulo como em Minas Gerais. Mas não o suficiente para elevar as cotações do produto, que permanecem inalteradas.

Assim, continua vigorando em São Paulo, há praticamente três meses (ou seja, desde os dias de agosto passado), a cotação máxima de R$5,50/kg, enquanto em Minas Gerais prevalece, desde o início do mês passado, o valor de R$4,40/kg.

Fonte: portaldoagronegocio

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