O milho teve fechamento misto na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), motivados por tomada de lucros e dólar, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A ambiguidade do mercado, que subiu 1,16% em Chicago, mas caiu 0,91% na cotação do dólar, praticamente anulando-se mutuamente, fez com que somente a forte disputa imediata pelo milho entre Tradings e Indústrias impulsionassem a cotação de novembro, mas relaxando para as de janeiro e março, que caíram”, comenta.
“Diante disto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,76, alta de R$ 0,16 no dia e de R$ 0,45 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 90,99, queda de R$ 0,53 no dia e de R$ 0,21 na semana e março/23 fechou a R$ 94,27, queda de R$ 1,12 no dia e de R$ 0,91 na semana”, completa a consultoria.
Nos Estados Unidos, a cotação de dezembro fechou em nova alta de 1,16% ou $ 5,25/bushel, a $ 696,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,01% ou $ 4,75/ bushel a $ 701,50.
“O mercado de milho fechou em linha com a tendência da soja e trigo. O aumento do petróleo adicionou suporte. A incerteza quanto ao futuro dos embarques da Ucrânia acrescentou suporte aos preços. A colheita avança em 76% da superfície dos EUA e segue à frente do ritmo histórico. A Barchart reduziu sua previsão de produção de milho em 3mbu para 14.681 bbu (372,89 MT) com um rendimento de 1/10. Seu rendimento de milho cmdtyView está agora em 177,8 bpa (11.957,24 kg/hectare)”, conclui a consultoria Agroeconômica.
Fonte: portaldoagronegocio