Ao final de outubro, as cotações do algodão mantiveram-se estáveis em relação ao dia anterior, porém apresentaram variações em comparação com a semana anterior e queda em relação ao mesmo período de setembro. De acordo com a Safras Consultoria, a comercialização foi impulsionada por necessidades específicas, incluindo negociações pontuais para a safra de 2025 e operações esporádicas no mercado à vista.
No dia 31, em Rondonópolis (MT), o preço da pluma ficou em R$ 3,79 por libra-peso, ou R$ 125,46 por arroba. Há uma semana, a cotação estava em R$ 3,76 por libra-peso (R$ 124,30 por arroba), representando um aumento de 0,93%. Na comparação com o mesmo período de setembro, quando o preço da pluma era de R$ 3,82 por libra-peso (R$ 126,33 por arroba), houve uma queda de 0,69%.
A indústria paulista operou no dia 31 de forma cautelosa, negociando a R$ 4,02/libra-peso no CIF. Durante a semana, alguns negócios isolados ocorreram a R$ 3,97/libra-peso, marcando uma alta de 1,26%. Ao longo do mês, o interesse por contratos de algodão no mercado disponível foi moderado, sem volumes expressivos. Em relação a setembro, o preço apresentou uma leve queda de 0,50%, quando era negociado a R$ 4,04/libra-peso.
Subprodutos em alta impulsionam mercado em Mato Grosso
Os preços dos subprodutos de algodão em Mato Grosso atingiram os maiores níveis em meses, segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O caroço de algodão alcançou R$ 682,11 por tonelada na última semana, uma elevação de 3,35% em relação à semana anterior e 15,05% frente ao mês passado. Esse crescimento se deve ao aumento da demanda por alimentos para gado, reflexo da alta no preço da arroba do boi, o que levou os pecuaristas a intensificarem o confinamento dos animais.
O óleo de algodão também registrou alta, com média de R$ 4.908,57 por tonelada, aumento de 2,78% na semana e 10,52% em relação ao mês anterior, impulsionado pela maior demanda das indústrias. Com o volume elevado de subprodutos disponível no estado, decorrente do processo de beneficiamento, e o aquecimento da demanda, o cenário de mercado apresenta novas perspectivas para os próximos meses.
Fonte: portaldoagronegocio