Na quarta-feira, 30 de outubro, os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) iniciaram o dia com uma tendência positiva, atingindo novos recordes para este ano. Às 9h49 (horário de Brasília), as principais cotações variavam entre R$ 73,64 e R$ 77,58. O contrato com vencimento em novembro de 2024 era cotado a R$ 73,64, apresentando uma alta de 0,53%. O contrato para janeiro de 2025 valia R$ 77,58, com um aumento de 0,79%, enquanto o de março de 2025 tinha valor de R$ 77,20, com ganho de 0,52%.
O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, enfatiza que o panorama para o mercado brasileiro de milho permanece otimista, com possibilidade de novas elevações nos preços. “O cenário interno é positivo e ainda há espaço para subir mais”, afirma Brandalizze.
No mercado externo, a Bolsa de Chicago (CBOT) começou o dia com preços do milho futuro relativamente estáveis. Por volta das 9h41 (horário de Brasília), os valores eram os seguintes: o contrato de dezembro de 2024 era negociado a US$ 4,13, sem variação; o contrato de março de 2025 valia US$ 4,27, com uma leve alta de 0,25 pontos; o contrato de maio de 2025 era cotado a US$ 4,35, com um aumento de 0,50 pontos; e o de julho de 2025 estava a US$ 4,39, registrando uma elevação de 0,25 pontos.
De acordo com o site internacional Successful Farming, os contratos de milho em Chicago enfrentam pressões negativas oriundas do setor do trigo, que está em declínio devido a condições climáticas favoráveis em várias áreas de cultivo ao redor do mundo. “Choveu durante a noite em partes do panhandle de Oklahoma e mais pancadas de chuva estão previstas para o fim de semana”, relatou o Serviço Nacional de Meteorologia, conforme informado pelo Successful Farming.
Por outro lado, Marcelo Gavlik, sócio e assessor de investimentos da Getreide Investimentos, destaca a robusta demanda por milho dos Estados Unidos como um fator que dá suporte às cotações, visto que uma parte significativa da oferta do grão está concentrada nesse país, forçando compradores internacionais a buscar milho americano.
Fonte: portaldoagronegocio