Os contratos futuros do açúcar encerraram a sessão em alta nas bolsas internacionais nesta terça-feira (29), impulsionados por previsões de uma possível redução na moagem de cana no 4º trimestre de 2024 na região Centro-Sul do Brasil, em decorrência das intensas chuvas que afetaram a área. Segundo analistas consultados pela Reuters, essa situação pode impactar significativamente a produção.
Na ICE Futures de Nova York, os preços do açúcar bruto apresentaram valorização em quase todos os lotes, com a exceção do lote de outubro/26, que encerrou em baixa. O contrato para julho/26 permaneceu estável, enquanto os demais vencimentos apresentaram altas. O lote com maior liquidez, março/25, foi negociado a 22,08 centavos de dólar por libra-peso, uma valorização de 12 pontos, ou 0,5%, em relação ao fechamento anterior. O vencimento de maio/25 subiu 14 pontos, atingindo 20,45 centavos por libra-peso, e os demais contratos variaram entre 1 e 12 pontos de alta.
Em Londres, na ICE Futures Europe, o açúcar branco também registrou valorização em todos os vencimentos. O lote de dezembro/24 foi negociado a US$ 564,20 a tonelada, um aumento de 4 dólares, ou 0,7%, em comparação aos preços da sessão anterior. O contrato para março/25 subiu 3,10 dólares, sendo negociado a US$ 571,50 a tonelada, enquanto os demais vencimentos apresentaram aumentos entre 50 centavos e 2,40 dólares.
No mercado doméstico, conforme o Indicador Cepea/Esalq da USP, a saca de 50 quilos do açúcar cristal encerrou o dia em alta de 1,55%, sendo comercializada a R$ 160,03, em comparação aos R$ 157,58 registrados na segunda-feira. No acumulado de outubro, o indicador apresenta uma valorização de 9,37%.
Por outro lado, o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado apresentou queda nesta terça-feira, após cinco dias consecutivos de alta. O biocombustível foi negociado a R$ 2.704,00 o m³, contra R$ 2.708,00 o m³ praticado na véspera, resultando em uma desvalorização de 0,15% em relação ao dia anterior.
Fonte: portaldoagronegocio