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Agronegócio

Milho versus Cana-de-Açúcar: Perspectivas para o Etanol Brasileiro

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De acordo com Bruno Abreu, diretor de Vendas e Marketing da Bermo – ARI Armaturen, o Brasil se destaca como um dos principais produtores mundiais de etanol, cuja origem se dá, principalmente, da cana-de-açúcar e do milho. Este biocombustível não apenas atende à demanda interna, mas também se firmou como um importante produto para exportação. Reconhecido como um dos combustíveis renováveis mais sustentáveis do mundo, o etanol brasileiro desempenha um papel fundamental na redução das emissões de gases de efeito estufa.

Capacidade de Produção do Brasil

O Brasil é o maior produtor mundial de etanol a partir da cana-de-açúcar, com uma capacidade de produção em torno de 30 bilhões de litros por safra. A região Centro-Sul, englobando estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, é responsável pela liderança nesta produção. Além de fornecer etanol, a cana-de-açúcar serve como fonte de biomassa, que pode ser utilizada para a geração de energia elétrica, aproveitando o bagaço da planta.

Em contrapartida, a produção de etanol de milho, embora significativamente inferior à da cana-de-açúcar, tem apresentado crescimento nos últimos anos, estimando-se entre 1,5 e 2 bilhões de litros anuais. Esta produção está concentrada principalmente em regiões como Mato Grosso e Goiás, onde o milho se mostra uma viável, especialmente durante a entressafra da cana, aproveitando a produção agrícola disponível.

Investimentos Previsto para 2025

O segmento de etanol é caracterizado por um intenso fluxo de investimentos, voltados para a modernização das instalações, ampliação da capacidade produtiva e implementação de tecnologias sustentáveis. Estima-se que até 2025, o setor receberá mais de R$ 30 bilhões em investimentos, focando nas áreas de tecnologia e sustentabilidade, ambas voltadas para a inovação.

Os investimentos em novas tecnologias visam aumentar a eficiência da produção, incluindo o uso de enzimas e processos biotecnológicos que potencializam a conversão de açúcar em etanol. Na área de sustentabilidade, estão previstos para otimizar o uso de recursos, reduzir resíduos e aproveitar a energia gerada no processo produtivo. Para isso, mapeia-se a ampliação de usinas e a modernização das instalações existentes, a fim de atender à crescente demanda, tanto interna quanto externa, por etanol.

Parcerias Estratégicas

Parcerias estratégicas com indústrias comprometidas com o fortalecimento do setor podem impulsionar ainda mais o desses produtos. Um exemplo é a Bermo – ARI Armaturen, que desempenha um papel relevante na promoção do setor de etanol, contribuindo para a sustentabilidade e a conservação de energia. A otimização do uso de energia em processos industriais pode resultar em uma significativa redução nos custos operacionais. Além disso, as soluções para o tratamento de efluentes auxiliam as usinas de etanol a cumprir as regulamentações ambientais, minimizando o impacto do processo produtivo.

A Bermo também apoia a implementação de práticas sustentáveis ao longo de toda a do etanol, promovendo um ciclo produtivo mais responsável. Com seu conhecimento em tecnologias e processos, a empresa pode auxiliar as usinas a se adaptarem às novas demandas do mercado e às regulamentações ambientais, contribuindo para um setor mais inovador e resiliente.

Por fim, é importante destacar que o segmento de etanol de cana-de-açúcar e milho no Brasil é essencial para a economia nacional, representando um caminho significativo para a transição energética sustentável. Com os investimentos previstos e parcerias estratégicas, há um potencial considerável para o crescimento e a sustentabilidade deste setor vital.

Fonte: portaldoagronegocio

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