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Agronegócio

Estratégias para Reduzir o Uso de Antibióticos na Produção Animal: Saúde Intestinal e Biossegurança em Destaque

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Com o debate sobre a resistência a antibióticos cada vez mais presente e a crescente demanda por práticas sustentáveis na produção animal, a indústria tem buscado soluções que promovam a saúde intestinal como forma de reduzir a utilização de antibióticos. Segundo Gisele Neri, gerente de produtos da Kemin, essa transição vai além do cumprimento de normas regulatórias, representando um compromisso com a saúde pública no contexto do conceito “One Health”, que une saúde animal, humana e ambiental.

“A redução do uso de antibióticos na produção animal tornou-se prioridade, principalmente diante da ameaça que a resistência antimicrobiana representa para a saúde pública e para a eficiência da produção de alimentos. Para atingir esse objetivo de maneira sustentável, é essencial adotar uma abordagem integrada, que envolva biossegurança, nutrição de qualidade e ferramentas para promover a saúde intestinal dos animais”, explica Gisele.

Resistência Antibiótica e o Conceito “One Health”

O uso inadequado de antibióticos na produção animal é um dos principais fatores que contribuem para o aumento da resistência bacteriana, um problema global apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das maiores ameaças à saúde pública. Essa questão está diretamente relacionada ao conceito “One Health”, que reconhece a interdependência entre a saúde humana e animal, exigindo soluções sustentáveis que considerem o equilíbrio dos ecossistemas.

“A resistência aos antibióticos é um desafio global que precisa ser abordado em várias frentes. A produção animal desempenha um papel central nesse processo, e a redução do uso de antibióticos é um passo essencial para conter essa ameaça à saúde pública. Na Kemin, estamos comprometidos em fornecer soluções que ajudem a atingir esse objetivo, focando em biossegurança e saúde intestinal”, reforça Gisele.

Saúde Intestinal: Um Pilar para Redução do Uso de Antibióticos

A saúde intestinal tem se destacado como um dos pilares fundamentais para garantir o bem-estar dos animais e aumentar a eficiência produtiva. Intestinos saudáveis favorecem a melhor absorção de nutrientes, fortalecem o sistema imunológico e, como consequência, reduzem a necessidade de intervenções com antibióticos.

Gisele enfatiza a importância de soluções inovadoras como probióticos, prebióticos e imunomoduladores, que promovem uma microbiota intestinal equilibrada. “Essas alternativas naturais são cruciais para que os animais desenvolvam respostas imunológicas mais eficientes e robustas, o que diminui o risco de doenças e, consequentemente, a dependência de antibióticos”, destaca.

Biossegurança e Nutrição: Caminhos Complementares

Além do foco na saúde intestinal, a biossegurança desempenha um papel vital no controle de doenças no ambiente de produção. A adoção de programas rigorosos de biossegurança impede a entrada e disseminação de patógenos, e, quando aliada a uma nutrição adequada, garante que os animais sejam menos suscetíveis a infecções.

“Práticas de biossegurança e uma nutrição de qualidade andam de mãos dadas quando o objetivo é reduzir a dependência de antibióticos. O ambiente de produção precisa ser seguro, e os animais necessitam de uma dieta balanceada que atenda a todas as suas exigências fisiológicas, permitindo que expressem todo o seu potencial produtivo sem a interferência de patógenos”, afirma Gisele.

Desafios e Perspectivas para o Futuro

Apesar dos avanços, a redução do uso de antibióticos na produção animal ainda enfrenta desafios consideráveis. A implementação de práticas de biossegurança rigorosas, a garantia de uma nutrição balanceada e de alta digestibilidade, e a promoção da saúde intestinal demandam investimentos em infraestrutura e treinamento de equipes.

Ainda assim, a tendência global é clara: os mercados estão exigindo cada vez mais produtos de origem animal que sigam práticas responsáveis. A Kemin, por meio de soluções inovadoras com base em décadas de pesquisa, tem colaborado com a cadeia de proteína animal ao redor do mundo para superar esses desafios e garantir uma produção mais segura e sustentável.

“A saúde intestinal é o ponto de partida para uma produção animal mais eficiente e sustentável. Com a combinação adequada de ferramentas, desde aditivos naturais até boas práticas de biossegurança, podemos avançar nesse caminho e atender tanto às exigências da saúde pública quanto às demandas da produção global de alimentos”, conclui Gisele.

Fonte: portaldoagronegocio

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