Na última sexta-feira, representantes da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) estiveram reunidos com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para tratar dos leilões relacionados ao Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e ao Prêmio para Escoamento de Produto (Pep) para a cultura do trigo.
As corretoras associadas à BBM têm mais de 15 anos de experiência na condução dos leilões da Conab. Durante o encontro, corretores, especialmente os do Rio Grande do Sul, destacaram questões importantes como os preços de mercado, a armazenagem e o tempo de lançamento dos editais. Christiano Erhart, vice-presidente do Conselho Administrativo da BBM, avaliou positivamente o diálogo: “Tivemos uma boa conversa com a Conab sobre os leilões”.
Erhart mencionou que muitos produtores ainda não receberam os pagamentos dos prêmios referentes às operações do ano passado. Além dele, participaram da reunião o presidente da Câmara Setorial das Culturas de Inverno, Hamilton Jardim, e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais da Ocergs, Tarcisio Minetto. De acordo com o relato da Conab, a demora nos pagamentos é consequência da falta de pessoal e de problemas no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais e Demais Agentes (Sican), utilizado para o registro das áreas produtoras.
Após o encontro, a Conab comprometeu-se a acelerar os pagamentos, informando que o processo já se encontra em fase de reanálise. No próximo dia 7 de novembro, uma nova reunião da Câmara Setorial das Culturas de Inverno do Rio Grande do Sul será realizada com a Conab, para avaliar futuros leilões de Pep e Pepro de trigo. A preocupação atual é garantir que a diferença de R$ 13 entre o preço mínimo de R$ 78,51 e o preço médio de mercado de R$ 65,00 seja coberta pelo governo.
Fonte: portaldoagronegocio