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Agronegócio

Engenharia e transição para economia de baixo carbono em destaque no debate do Crea-MG

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A urgência de reduzir a emissão de gases poluentes tem se tornado um imperativo global diante da necessidade de conter o aquecimento global. As mudanças climáticas, cada vez mais evidentes com o aumento de eventos extremos como verões mais intensos, secas prolongadas e chuvas torrenciais, impulsionam a necessidade de uma transição para uma economia de baixo carbono.

Com o objetivo de promover a troca de experiências e a disseminação de conhecimentos sobre o tema, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) realizará, em 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, que será gratuito e aberto ao público, reunirá especialistas para debater soluções integradas para a redução das emissões de carbono, abordando setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

Engenharia como agente de transformação

O workshop, organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, trará novas perspectivas sobre o mercado de carbono no Brasil e discutirá a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), conforme previsto no Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado. “É necessário ampliar o debate sobre o papel das engenharias na mitigação das mudanças climáticas”, afirma a engenheira mecânica Sírcia de Sousa, coordenadora do GT.

Para Sírcia, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a atuação dos engenheiros é crucial no planejamento e na implementação de estratégias de descarbonização em setores industriais, no monitoramento e na verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros são fundamentais também na elaboração de normas que incentivam comportamentos mais sustentáveis por parte da sociedade, estimulando a adoção de práticas que resultem em menores emissões de poluentes”, acrescenta a engenheira.

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Fonte: portaldoagronegocio

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