A Cigarrinha-das-raízes desponta como uma preocupação crescente entre os produtores de cana-de-açúcar, não apenas pelos danos diretos que causa às plantas, mas também por ser identificada como vetor da escaldadura das folhas, uma doença que pode comprometer significativamente a produtividade dos canaviais. Estudos do Instituto Agronômico (IAC-Apta) revelam que a bactéria Xanthomonas albilineans, responsável pela escaldadura, é transmitida pela Cigarrinha para plantas sadias, resultando em consequências severas, como diminuição da germinação, redução do teor de açúcar e baixa produtividade, além de afetar a longevidade das lavouras. O aspecto mais preocupante dessa doença é sua frequência assintomática, o que torna seu controle ainda mais desafiador.
Conforme aponta Iuri Cosin, engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, a identificação da Cigarrinha-das-raízes como vetor da escaldadura transforma a abordagem dos agricultores em relação a essa praga. Ele enfatiza a necessidade de vigilância redobrada sobre a saúde das lavouras e a importância de um manejo adequado para evitar perdas significativas, tanto na safra atual quanto na durabilidade do canavial. “Os agricultores devem estar ainda mais atentos e investir em práticas eficazes de manejo”, afirma Cosin.
Os danos provocados por essa praga são alarmantes, podendo reduzir em até 30% o teor de açúcar da cana (ATR) e causar uma queda na produtividade que varia entre 10% e 80% por hectare. Para mitigar esses efeitos, é imprescindível investir em soluções com eficácia comprovada, como o inseticida Maxsan, que proporciona proteção aos canaviais. Esta tecnologia, com uma formulação exclusiva no Brasil, assegura o controle total da praga, devido ao seu efeito de choque sobre as ninfas e à ação ovicida. Com um duplo mecanismo de ação, sistêmico e translaminar, o produto permite uma rápida e eficaz absorção, garantindo um controle efetivo tanto por ingestão quanto por contato, protegendo as plantas contra esses organismos nocivos. “Essa solução possibilita um controle mais eficiente e sustentável em todas as fases da Cigarrinha-das-raízes, incluindo os ovos”, destaca o gerente da IHARA.
Leila Luci Dinardo-Miranda, pesquisadora científica do Centro de Cana do Instituto Agronômico, ressalta que, embora agricultores e usinas tenham implementado diversas estratégias para o controle da Cigarrinha, incluindo o uso de biopesticidas, os inseticidas químicos continuam sendo fundamentais no combate à praga. “Recomenda-se a utilização de uma matriz de manejo que considere a suscetibilidade das variedades de cana e o estágio da planta no momento do ataque. A aplicação de produtos com diferentes modos de ação é essencial para o manejo da resistência, pois, quando uma molécula age sobre os ovos, pode reduzir a população não apenas no ciclo atual, mas também no próximo”, explica a pesquisadora.
O Maxsan destaca-se por seu desempenho e capacidade de integrar-se a um programa de rotação de inseticidas, contribuindo para o combate efetivo à Cigarrinha-das-raízes, vital para a saúde do canavial. Sua aplicação deve ser direcionada preferencialmente para ambos os lados da linha de plantio, distribuindo 70% do produto na base das folhas e 30% no solo, a fim de maximizar a proteção da lavoura.
“Com um compromisso contínuo em pesquisa e desenvolvimento, a IHARA se dedica a fornecer soluções inovadoras que garantam a proteção fitossanitária das culturas, ao mesmo tempo em que promovem a rentabilidade das safras. Estamos ao lado dos agricultores, impulsionando a sustentabilidade e a alta produtividade nos canaviais”, conclui Cosin.
Fonte: portaldoagronegocio