Graças ao desempenho registrado em setembro (segundo maior volume nos quase 50 anos de história das exportações brasileiras de carne de frango), os embarques do Paraná, que até agosto vinham apresentando evolução negativa em relação a 2023, completaram os nove primeiros meses de 2024 com expansão de 1,4% no volume e 1,58% na receita cambial.
Foram acompanhados, no mês, apenas por Pernambuco – cujos embarques, agora positivos, aumentaram 6,57%, elevando o incremento na receita para quase 35% – o que significa que outras 13 Unidades Federativas permanecem com volumes inferiores aos de idêntico período do ano passado.
Neste caso, o pior desempenho continua sendo o do Rio Grande do Sul, cuja queda de volume (-7,75%) corresponde a 43,2 mil toneladas a menos – quantidade que, aparentemente, foi parcialmente reposta por Santa Catarina (37,7 mil toneladas a mais) que, assim, registra expansão de quase 5% no volume até agora exportado.
Em termos regionais, além da Região Norte (que já vinha em expansão), Sul, Centro-Oeste e Sudeste reverteram os resultados negativos registrados até agosto e agora apresentam incremento no volume embarcado. Ou seja: a única exceção recai agora sobre o Nordeste.
Mas o que chama a atenção é o fato de, no Centro-Sul do País, somente o Sudeste apresentar aumento de receita. Como, entre as quatro UFs da Região, três enfrentam queda no volume e na receita, a única UF responsável por esse desempenho é Minas Gerais onde, frente a um aumento de 4,31% no volume embarcado, a receita cambial aumentou mais de 30%, denotando a exportação de itens com elevado valor agregado.
Fonte: portaldoagronegocio