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Agronegócio

Produtora mineira opta por Goiás para resgatar tradição do queijo artesanal

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A produção de queijos artesanais em Goiás tem alcançado novos patamares com a obtenção dos Selos Arte e de Queijo Artesanal por queijarias da região. Esses certificados, concedidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e fiscalizados pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), garantem não apenas a qualidade e dos produtos, como também possibilitam sua comercialização em todo o Brasil.

Atualmente, cerca de 12 queijarias goianas estão homologadas pela Agrodefesa e passam por acompanhamento regular. Elas produzem queijos artesanais que êm conquistado os paladares mais exigentes em todo o país. Entre essas, destaca-se a Queijaria Dona Aroeira, um empreendimento que alia boas práticas agropecuárias e um profundo resgate das tradições familiares.

A trajetória da Queijaria Dona Aroeira

A história da Queijaria Dona Aroeira começa com a paixão da proprietária, Janete Marselha de Almeida, pelo mundo da tecnologia de produtos de origem animal. Formada em Zootecnia, Janete se encantou pelas técnicas de fabricação de queijos durante seu trabalho no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na área de capacitação de derivados do .

Com uma propriedade leiteira em Abadiânia, Goiás, a mineira decidiu, em 2020, concretizar seu sonho de produzir queijos artesanais. Já consciente da importância de formalizar a produção de acordo com as exigências legais, ela contratou uma consultoria para adaptar a infraestrutura da fazenda e cumprir todas as normas sanitárias estipuladas pela Agrodefesa. “Assim que descobri as vantagens de ter o , soube que a minha queijaria precisava seguir esses parâmetros”, afirma Janete.

A Queijaria Dona Aroeira, cujo nome é uma homenagem à matriarca da família, Maria Lacerda de Almeida, conhecida como Maria Aroeira, começou sua produção com um único tipo de queijo inspirado na receita da mãe de Janete. “O queijo Aroeira, nosso primeiro produto, é baseado na receita da minha mãe, que preparava queijos para a família. É um queijo semi-cozido, de massa firme e maturação mais longa”, relembra Janete.

Embora esteja desenvolvendo outros dois tipos de queijo – um com carvão e outro com adição de canela – o foco da produtora não é a quantidade, mas sim a qualidade. Seu objetivo é criar um queijo artesanal que possa ser apreciado em todo o Brasil e reconhecido como um legítimo “queijo goiano padrão”, em ao famoso “queijo minas padrão”.

A produção da queijaria é sustentada por um rebanho girolando, uma raça que se adapta bem ao clima quente de Goiás. Com uma produção diária de 100 litros de leite, Janete utiliza parte desse volume para fabricar cerca de 13 peças de queijo por semana.

Além de fabricar queijos, Janete mantém viva sua paixão pela educação rural, recebendo estudantes em sua fazenda para que conheçam o artesanal de produção de queijos e as boas práticas no manejo do gado. A propriedade conta com uma sala especial, com vista para os pastos, onde os visitantes podem aprender mais sobre o trabalho na fazenda e degustar o tradicional queijo Aroeira.

Fonte: portaldoagronegocio

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