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Agronegócio

Expansão do Cultivo de Tabaco no Rio Grande do Sul: Desafios e Oportunidades no Setor

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Conforme o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (03) pela Emater/RS-Ascar, a safra de 2024/2025 na região administrativa de Pelotas indica um crescimento promissor, sustentado pelo bom desempenho da safra anterior e pelos preços atrativos. No entanto, a ampliação da área cultivada ainda é limitada pela escassez de mão de obra, tanto familiar quanto contratada.

Durante o mês de setembro, os produtores aceleraram o transplante de mudas para as lavouras definitivas e procederam com o preparo do solo e dos canteiros para a próxima safra de verão, além de continuarem o manejo das mudas no sistema floating, que inclui podas e repicagem. A produção de mudas está seguindo conforme o previsto, assegurando a completa implementação das áreas programadas.

Entre os dias 22 e 28 de setembro, a região enfrentou chuvas intensas, resultando em acúmulos significativos que provocaram erosão nas lavouras e atrasaram temporariamente o transplante das mudas. Entretanto, o do fotoperíodo favoreceu o desenvolvimento vegetativo das plantas já transplantadas. Até o momento, 45% da área destinada ao tabaco de verão foi transplantada. Nas regiões de Pelotas, Canguçu e São Lourenço do Sul, a colheita do tabaco de inverno prossegue, embora algumas áreas tenham registrado danos provocados por granizo, especialmente em Canguçu, São Lourenço do Sul e Amaral Ferrador. Por serem plantas , espera-se que a recuperação ocorra sem grandes prejuízos à produtividade.

Na região de Santa Rosa, onde o cultivo de tabaco é realizado em pequenas áreas, o transplante de mudas foi concluído, apresentando excelente desenvolvimento vegetativo e perspectivas otimistas para uma boa safra. O favorável, com boa luminosidade e temperaturas elevadas, tem contribuído para o crescimento das plantas, e os produtores estão concentrados nas práticas de adubação nitrogenada e controle de plantas daninhas.

Em Soledade, no Baixo Vale do Rio Pardo, as atividades permanecem focadas na adubação nitrogenada e no controle de ervas daninhas, utilizando tanto métodos químicos quanto a capina manual. A incidência de pragas é baixa, e o tabaco na região, caracterizada por um relevo de menor altitude, apresenta ótimo crescimento vegetativo. A colheita está prevista para iniciar em outubro. Nas áreas de maior altitude, o ritmo de plantio foi intensificado após as chuvas, com 45% da área prevista já transplantada. Em termos regionais, mais de 70% da área total destinada ao tabaco já foi plantada.

Fonte: portaldoagronegocio

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