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Agronegócio

Inovação no Manejo Biológico Potencializa a Produtividade do Milho em Maringá

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A colheita da safrinha de milho 2024 alcançou 99,7% da área cultivada em todos os estados produtores, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Neste cenário, o agricultor Volnei Marcon, do Sítio Pompé, em Maringá (PR), destacou-se ao implementar o manejo biológico com o fixador de nitrogê Utrisha™ N, da Corteva Agriscience. Essa escolha rendeu um aumento de 11 sacas por alqueire em sua produtividade, comparado aos padrões da safrinha deste ano.

Na propriedade de 90 alqueires, Marcon cultiva milho e soja. Ele relata que, apesar da escassez de chuvas e das altas temperaturas durante o período crítico da safra, conseguiu colher 319 sacas por alqueire. “O uso do Utrisha™ N foi decisivo, superando nossas expectativas ao agregar 11 sacas por alqueire, mesmo sob condições adversas. A aplicação foi feita em 32 alqueires”, explica.

O interesse de Marcon pela solução da Corteva surgiu após uma apresentação do Time de Especialistas, que destacou os diferenciais do produto. “Fiquei curioso para entender como ele poderia incrementar nossa produtividade. Nunca havia visto um produto que fornecesse nitrogênio via foliar, e isso me chamou a atenção”, conta o produtor. Ele enfatiza que sempre realizou análises de solo para garantir a disponibilidade de nutrientes e que, apesar de já utilizar fixadores de nitrogênio, o Utrisha™ N ofereceu vantagens notáveis, como a facilidade de aplicação e a resistência do milho à seca.

Para Robson Mauri, Diretor de Biológicos da Corteva, esta foi a primeira safrinha de milho a contar com o Utrisha™ N, que chegou ao mercado em junho de 2023. “A safrinha representa a maior produção de milho do Brasil. Em nossos estudos de campo, observamos um aumento médio de 7 sacas por hectare em comparação com métodos convencionais. O resultado do Volnei demonstra como nossa solução biológica contribui para a produtividade”, afirma.

O Mecanismo do Utrisha™ N

O Utrisha™ N, aplicado foliarmente, proporciona à planta a absorção de nitrogênio ao longo de todo seu ciclo. Através de uma cepa única da bactéria Methylobacterium symbioticum, a solução entra pelos estômatos das folhas e coloniza a planta em sete dias. Esta bactéria converte o nitrogênio atmosférico em nitrogênio amônio, melhorando a vitalidade da planta e favorecendo um crescimento robusto.

Mauri destaca que a presença ativa da bactéria durante todo o ciclo da cultura é o principal diferencial do Utrisha™ N. “Dentro das folhas, a bactéria permite a fixação natural e eficiente do nitrogênio, funcionando como um complemento à adubação tradicional”, explica.

Outro ponto positivo é que o nitrogênio gerado pelo Utrisha™ N não sofre com problemas comuns da adubação convencional, como lixiviação, volatilização e desnitrificação.

“A solução já está impulsionando a produção de milho e, recentemente, foi aprovada para uso em soja e batata, refletindo nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo de tecnologias para atender os desafios diários dos produtores”, conclui Mauri.

Fonte: portaldoagronegocio

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