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Agronegócio

5 Práticas Sustentáveis Revolucionando o Agronegócio Brasileiro

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Com a crescente demanda global por alimentos, o agronegócio brasileiro está se adaptando para incorporar práticas que promovem a produtividade de maneira sustentável. O crescimento da população mundial e os desafios climáticos impõem uma pressão significativa sobre o setor agrícola. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), será necessário aumentar a produção de alimentos em 60% até 2050 para atender à demanda global. Nesse contexto, o agronegócio brasileiro emerge como um líder na busca por soluções inovadoras e sustentáveis que respeitam o meio ambiente.

Um estudo da McKinsey aponta que a adoção de novas tecnologias no campo pode contribuir com mais de US$ 500 bilhões ao PIB global até 2030. No Brasil, reconhecido como um dos maiores celeiros do mundo, a agricultura está evoluindo para integrar práticas que não apenas ampliam a produtividade, mas também preservam os recursos naturais e fortalecem as comunidades locais.

Gustavo Loiola, professor e consultor em sustentabilidade, destaca: “A chave para o futuro do agronegócio está na capacidade de inovar sem comprometer a sustentabilidade. Práticas como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e o Sistema de Plantio Direto não só aumentam a eficiência produtiva, mas também preservam nossos recursos naturais para as futuras gerações.”

Confira abaixo cinco exemplos de práticas sustentáveis que estão moldando o agronegócio brasileiro:

  • Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF): Esse sistema combina culturas agrícolas, pecuária e florestas, promovendo a biodiversidade e reduzindo as emissões de carbono. Estados como Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul já aplicam essa prática em milhões de hectares.
  • Sistema de Plantio Direto (SPD): Técnica que mantém a estrutura do solo, reduzindo a erosão e as emissões de CO₂. No Paraná, 76,5% das áreas cultivadas utilizam o SPD, resultando em uma economia de até 70% no consumo de diesel.
  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que integra controle biológico, químico e cultural para gerenciar pragas de forma sustentável, diminuindo a dependência de pesticidas e seu impacto ambiental.
  • Recuperação de Pastagens Degradadas: Técnicas como o uso de leguminosas e adubação orgânica são empregadas para restaurar a fertilidade do solo e aumentar a captura de carbono.
  • Produção de Energia Renovável no Campo: Adoção de biogás, energia solar e outras fontes renováveis visa promover a autossuficiência energética e reduzir a pegada de carbono.

Essas práticas não apenas ajudam a enfrentar os desafios atuais, mas também asseguram um futuro mais sustentável para o agronegócio brasileiro.

Fonte: portaldoagronegocio

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