O mercado de algodão em pluma no Brasil continua com um ritmo de negócios lento, conforme indicam os pesquisadores do Cepea. Este cenário é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a qualidade dos lotes disponíveis e a diferença significativa entre os preços de compra e venda. Muitos agentes de mercado estão priorizando o cumprimento de contratos já estabelecidos, enquanto comerciantes enfrentam dificuldades para encontrar lotes que atendam aos padrões de qualidade desejados, mesmo estando dispostos a pagar preços mais altos.
Por outro lado, embora alguns vendedores estejam mostrando flexibilidade nos preços, muitos compradores continuam oferecendo valores abaixo das expectativas. Este impasse reflete a dificuldade de negociação e a necessidade de ajustes para alinhar as expectativas de ambas as partes.
Estimativas e Perspectivas
De acordo com o relatório mais recente da Conab, a produção brasileira de algodão deve registrar um crescimento de 15,1%, atingindo a marca de 3,654 milhões de toneladas, mantendo-se como um recorde. Em termos globais, o USDA projeta que a produção mundial para a safra 2024/25 alcançará 25,348 milhões de toneladas, um aumento de 2,5% em relação à safra anterior. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos destaca que o Brasil continua a liderar as exportações mundiais de algodão, com um volume de 2,722 milhões de toneladas e um market share de 29%.
Fonte: portaldoagronegocio