Dentro do esperado, na segunda semana de setembro (8 a 14, cinco dias de negócios) o frango abatido registrou desempenho melhor que o da semana anterior. Nada, porém, de excepcional, pois o preço médio registrado no período – R$7,48/kg – representou ganho semanal que não chegou a 1%.
Em outras palavras, prevalece no setor uma estabilidade que vem desde novembro do ano passado quando – praticamente pela primeira vez em 2023 – o frango abatido alcançou preço em torno dos R$7,50/kg. Desde então sua cotação vem registrando variações máximas de pouco mais de 2,5% abaixo e acima da média (R$7,373/kg). O valor da semana passada, por exemplo, correspondeu a uma variação em 42 semanas que não chega a 1,5%.
Com o início, hoje (16), da segunda quinzena de setembro, caem as perspectivas de novos aumentos no decorrer do mês. Mas a possibilidade não pode ser descartada. De toda forma, cai agora de forma significativa a diferença de preço em relação ao mesmo período do ano passado.
Assim, embora a segunda semana tenha sido encerrada com valor (R$7,50/kg) que, neste ano, não era alcançado desde fevereiro, a diferença em relação ao mesmo dia do ano passado não chegou a 5%. No primeiro dia deste mês essa diferença foi superior a 12%.
À primeira vista, a queda ora observada na diferença de preço de um ano para outro não tem maior significado. No entanto, conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves, em agosto último o custo de produção do frango foi mais de 6% superior ao de um ano antes. Assim, os preços alcançados pelo frango abatido não acompanham a evolução do custo.
Frango vivo
Em São Paulo, o mercado permaneceu calmo e a cotação inalterada em, no máximo, R$5,50/kg, valor que vem sendo praticado há quase seis semanas. Já em Minas Gerais – onde o mercado se encontra firme há algumas semanas – ocorreu novo reajuste de cinco centavos (o terceiro do mês no mesmo valor), a semana sendo encerrada com a cotação de R$5,35/kg.
Aos valores atuais, o frango vivo comercializado em Minas Gerais obtém valorização anual pouco superior a 8%, enquanto em São Paulo a valorização se encontra em 10%.
Fonte: portaldoagronegocio