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Ministra do STJ nega habeas corpus e mantém prisão de ex-assessor ligado ao Comando Vermelho: entenda o caso.

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Conteúdo/ODOC – A ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu na última quinta-feira, (12), negar o de habeas corpus solicitado por Elyzio Jardel Xavier Pires, ex-assessor de vereador e supostamente ligado ao Comando Vermelho. Pires buscava a substituição de sua prisão preventiva por prisão domiciliar ou outras medidas cautelares, mas a ministra entendeu que a defesa não apresentou a documentação necessária para a análise do pedido.

Pires enfrenta graves acusações no âmbito da Operação Ragnatela, uma investigação que desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 50 milhões através da realização de shows com grandes nomes da música, como funkeiros, pagodeiros e sertanejos. Além da lavagem de dinheiro, Pires é denunciado por envolvimento em organização criminosa e , com participação direta em atividades ilícitas.

O Ministério Público apresentou evidências substanciais contra Pires, incluindo conversas interceptadas que mostram sua com prejuízos financeiros decorrentes dos eventos promovidos. Em um dos diálogos, Pires expressa descontentamento com a situação dos membros da facção que investiram na promoção dos shows, que estão, segundo ele, presos ou mortos. Esse diálogo foi usado para demonstrar a ligação entre a facção criminosa e as empresas de eventos, como a G12 Produções, da qual Pires é sócio.

A denúncia revela um esquema complexo de lavagem de dinheiro em que, após a realização dos shows, os lucros eram divididos entre os membros da facção e os promotores envolvidos. Joadir Alves Gonçalves, conhecido como “Jogador”, é apontado como o líder da organização criminosa, que recebia grandes quantias de dinheiro dos operacionais da facção para financiar a compra de propriedades e a realização de eventos, facilitando a lavagem de recursos ilícitos.

O grupo, que inclui agentes públicos que facilitavam licenças e alvarás para os eventos, também está sob investigação. Segundo o Ministério Público, o esquema contava com uma divisão clara de tarefas, onde o dinheiro proveniente da venda de drogas era usado para financiar os eventos, e o lucro era dividido entre os integrantes da facção e os promotores.

Fonte: odocumento

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