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Política

Censura no Brasil: Marina Helena aborda o principal desafio enfrentado pelo país

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A candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena, classificou a censura como o “maior problema” do Brasil e defendeu o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As declarações foram dadas durante a da Revista nesta quarta-feira, 11.

“O nosso maior problema hoje é a censura”, disse Marina Helena. “Se eu estou na vida pública e não enxergo isso, eu estou com algum problema e não represento a direita, porque a direita é a mais penalizada.”

Como exemplo, Marina citou uma reportagem da revista Crusoé de 2019, que ligava o ministro do STF Dias Toffoli à Odebrecht. À época, Moraes determinou que a publicação e o site O Antagonista retirassem do ar matérias e notas que mencionassem o magistrado.

“A gente teve um inquérito aberto, de ofício, para calar um veículo de comunicação que trouxe uma reportagem sobre um dos ministros do STF, o ‘amigo do amigo do meu pai’, Dias Toffoli, que foi impedida de circular nas ruas”, destacou.

“E agora, a reportagem da Folha e os vazamentos que a gente viu [sobre uso do TSE para abastecer inquéritos no STF] abrem uma ‘caça’ a todos aqueles de direita do nosso país que ousam falar qualquer coisa e que ousam falar a verdade”, acrescentou.

A candidata do Novo disse ainda que a maioria dos brasileiros não tem coragem de criticar políticos nas redes sociais.

“Isso, pra mim, não é democracia”, disse. “Então eu não posso, como representante do nosso povo, fechar meus olhos para o nosso principal problema.”

Ainda durante a sabatina, Marina Helena falou sobre a participação dela no ato do dia 7 de Setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo. Na ocasião, a candidata esteve ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Eu levei a minha Constituição e falei: ‘Esse aqui é o antídoto que a gente tem contra o Supremo’”, contou. “‘Eles estão rasgando a nossa Constituição’, ou seja, a lei está do nosso lado.”

“Só que é o povo na rua que vai pressionar o Senado e o [Rodrigo] Pacheco a fazerem seu trabalho”, acrescentou.

A candidata defendeu ainda a realização de novas manifestações no país. “Eu acredito que é um movimento constante”, disse. “Isso não vai acontecer do dia para a noite”.

“E eu sempre estarei lá, porque isso, de fato, é muito importante. A gente não pode aceitar a censura, o banimento do ‘X’ e tudo o que está acontecendo”, concluiu.

Fonte: revistaoeste

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