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Agronegócio

Produtores gaúchos apostam em fertilizantes organominerais para revitalizar solos alagados

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As intensas enchentes que devastaram diversos municípios do Rio Grande do Sul entre abril e maio, a maior catástrofe climática da história do estado, causaram sérios danos à agricultura local. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), 2,7 milhões de hectares de terra foram afetados, com problemas de erosão e perda da camada superficial do solo, crucial para a fertilidade.

Nos municípios atingidos, como os situados no Vale do Taquari e no Vale do Caí, pomares de citros sofreram danos significativos devido à enxurrada, que levou embora grande parte da fertilidade do solo e deixou áreas cobertas por camadas de areia. Especialistas alertam que, sem uma recuperação adequada, essas áreas poderão levar anos para recuperar a fertilidade original.

“Ao longo dos dias de chuva, recebemos relatos de produtores informando que suas áreas foram ‘lavadas’ pelas fortes águas e, em alguns casos, houve perda total devido aos deslizamentos de terra”, explica Alana Cirino, engenheira agrônoma e Assistente Técnica Comercial da Terraplant Fertilizantes. A Terraplant, com mais de duas décadas de experiência em soluções para a fertilidade do solo, tem se dedicado ao desenvolvimento de fertilizantes organominerais para enfrentar desafios como este.

Alana Cirino destaca o desafio enfrentado pelos produtores: “O perfil dos solos que já haviam sido corrigidos para produção foi drasticamente alterado. Restaram solos compactados, pobres em matéria orgânica e ácidos, exigindo uma recuperação completa.”

Enerio Rigon, produtor de uvas no município de Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, foi um dos que adotou a solução proposta. Após um deslizamento de terra em sua propriedade, que deixou rochas e terra lavada, Rigon decidiu usar o fertilizante MinerOxi+, um produto organomineral recomendado por um amigo. “Escolhi o MinerOxi+ da Terraplant para recompor a matéria orgânica e restaurar a fertilidade do solo,” conta Rigon.

O Doutor em Solos e Coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Terraplant, Alex Becker, observa que o nível ideal de matéria orgânica no solo é de pelo menos 5%. No entanto, 96% das análises de solo recebidas do Sul estão abaixo de 3%. Becker explica que é fundamental entender o novo perfil do solo, já que muitas áreas foram ‘lavadas’ ou apresentaram grande deposição de areia.

“Essas áreas precisarão ser recondicionadas para formar e entender esse novo perfil de solo. A correção deve abordar aspectos químicos, físicos e biológicos. O MinerOxi+, um fertilizante organomineral 3 em 1, pode ajudar a melhorar a fertilidade do solo,” detalha Becker. No entanto, ele ressalta que a recuperação não será imediata, estimando um período de três a quatro anos para melhorar as condições físicas e químicas do solo.

Além da correção química e física, Becker sugere práticas conservacionistas, como a adição de palhada, curvas de nível e, em alguns casos, terraços, para mitigar a velocidade da água. “O MinerOxi+ oferece uma gama de nutrientes que não só melhora a fertilidade, mas também corrige o pH dos solos que podem ter se tornado mais ácidos devido à chuva,” afirma Becker.

Em resumo, além de ajudar em casos extremos como o do Rio Grande do Sul, os fertilizantes organominerais da Terraplant, como o MinerOxi+, têm demonstrado eficácia na melhoria da fertilidade do solo e na qualidade das produções agrícolas, beneficiando, por exemplo, as uvas cultivadas na Serra Gaúcha.

Fonte: portaldoagronegocio

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