Mais de 70% do volume e da receita continuam sendo providos pelos cortes de frango, cujo volume aumentou perto de 7,5% no período. Como, no entanto, seu preço médio experimentou valorização de, praticamente, 25%, a receita cambial gerada pelos cortes é mais de um terço superior à dos mesmos nove meses de 2021.
Segue-se o frango inteiro. Que ainda registra queda – de 2,28% – no volume embarcado, mas obteve incremento de pouco mais de 22% no preço médio. Com isso, gerou receita perto de 20% superior à de um ano atrás, respondendo por 21% do volume embarcado e por 20% da receita total.
O melhor índice de valorização – incremento de 26,68% – foi obtido pela carne salgada que, paralelamente, registrou aumento próximo de 9% no volume embarcado. Daí o incremento anual de 38% na receita cambial. Pena, somente, que esse item responda por menos de 5% do volume e da receita do setor.
Na mesma linha estão os industrializados, os de menor valorização no período – aumento de 16,24% no preço médio. De toda forma, tiveram seu volume ampliado em mais de 15%, daí resultando uma receita quase 34% maior, mas que correspondeu a menos de 4% da receita cambial total da carne de frango.
Para simples registro: o frango inteiro é o único item a manter volume inferior ao registrado no período pré-pandemia. Ou seja: em relação aos mesmos nove meses de 2019 apresenta queda superior a 6%. Já cortes de frango, industrializados e carne salgada têm seus volumes aumentados neste ano em, respectivamente, 25%, 22% e 36%. No total (considerados os resultados originalmente divulgados pela SECEX/ME em 2019), as exportações do corrente exercício registram aumento de volume de 17%.
Fonte: portaldoagronegocio