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Agronegócio

Recuperação dos Preços do Açúcar: Perspectivas e Tendências para 2024/25

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Os preços globais do açúcar bruto devem experimentar uma recuperação durante o restante de 2024, embora com uma queda anual inferior a 3%, segundo uma pesquisa realizada pela Reuters e divulgada nesta segunda-feira (19). A previsão é de que o adoçante termine o ano cotado a US$ 0,20 por libra-peso, marcando um aumento de 10,9% em relação ao fechamento da última (16), mas ainda assim 2,8% abaixo dos níveis do passado.

A expectativa é que a redução na produção de açúcar no centro-sul do Brasil em 2024/25, após uma safra de cana na temporada anterior, contribua para a recuperação dos preços. A principal região produtora de cana do mundo deverá colher uma safra de 610,5 milhões de toneladas métricas, um volume menor em comparação ao recorde de 654,4 milhões de toneladas da temporada anterior.

Para a safra 2024/25, as usinas brasileiras devem priorizar a produção de açúcar, utilizando 50,5% da cana para o adoçante, em comparação com 48,9% na safra 2023/24. O restante será destinado à produção de etanol. A produção de açúcar do centro-sul deve alcançar 40,9 milhões de toneladas, abaixo dos 42,4 milhões de toneladas da temporada anterior.

John Stansfield, analista da DNEXT Intelligence SA, observou que “o ritmo das exportações brasileiras não pode continuar em níveis recordes por muito mais tempo. Quando o ritmo das exportações brasileiras diminuir, as perspectivas melhorarão”.

A Índia, segundo maior produtor e principal consumidor de açúcar, deverá produzir 30 milhões de toneladas métricas de açúcar em 2024/25, uma redução em relação às 32,05 milhões de toneladas de 2023/24.

Os analistas estão divididos quanto a um possível superávit ou déficit global na temporada 2024/25, com uma previsão mediana de um superávit de apenas 780 mil toneladas métricas, comparado a um superávit de 1,4 milhão de toneladas em 2023/24.

Os preços do açúcar branco devem encerrar o ano cotados a US$ 545 (R$ 2.997,50) por métrica, marcando um aumento de 5,5% em relação ao último fechamento. No entanto, espera-se que esses preços terminem o ano com uma queda anual de 8,6%.

Fonte: portaldoagronegocio

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