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Agronegócio

Como Controlar Eficientemente o Capim-pé-de-galinha no Plantio de Milho

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A presença de plantas daninhas representa um desafio significativo para o cultivo do milho, e o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) se destaca como um dos principais problemas. Conhecido por nomes regionais como capim-da-cidade e capim-fubá, este tipo de gramínea é notável por sua alta capacidade de dispersão e resistência a herbicidas, o que pode comprometer gravemente a produtividade das lavouras.

De acordo com Décio Karam, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas (MG), as perdas associadas ao controle de plantas daninhas resistentes, incluindo o capim-pé-de-galinha, podem chegar a aproximadamente R$ 12 bilhões. A infestação dessa planta daninha tem se intensificado em várias regiões agrícolas do Brasil, abrangendo desde o Sul até o Centro-Oeste, e afetando diversas culturas, incluindo o milho.

Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, explica que o capim-pé-de-galinha compete intensamente por nutrientes, água, luz solar e espaço. Sua presença pode reduzir os recursos essenciais para as culturas, comprometendo seu crescimento saudável. “Uma única planta pode gerar até 40 mil sementes e possui um ciclo de desenvolvimento que varia de 120 a 180 dias. Sua capacidade de tolerar tanto a seca quanto a alta umidade permite que se adapte a diversas regiões produtoras no país. O início do crescimento é lento, tornando essa fase ideal para o controle da planta”, afirma Carvalho.

Além disso, o capim-pé-de-galinha tem demonstrado resistência a herbicidas, especialmente nas regiões produtoras do cerrado brasileiro, conforme pesquisa da Embrapa. Karam acrescenta que “a resistência aos herbicidas, seja ela simples (relacionada ao glifosato ou herbicidas inibidores da ACCase) ou múltipla (envolvendo dois ou mais mecanismos de ação), tem se espalhado por várias regiões do país.”

Estratégias para o Controle Eficaz

Para enfrentar o capim-pé-de-galinha, recomenda-se um manejo integrado que combine práticas preventivas e corretivas:

*Manejo Preventivo: O uso de herbicidas em pré-emergência é crucial para prevenir o desenvolvimento de novas plantas. A rotação de culturas e a aplicação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação também ajudam a evitar a seleção de biótipos resistentes. A dessecação precoce, antes que as plantas atinjam 38 dias após a emergência, é fundamental, pois nessa fase as plantas são menores e mais suscetíveis ao controle com herbicidas de contato ou sistêmicos.

Dessecação e Controle Pós-Emergência: A aplicação de herbicidas como o Brucia, da Ourofino Agrociência, é recomendada quando as plantas ainda não perfilharam. Este produto é eficaz para o manejo de plantas daninhas de difícil controle e possui alto desempenho na gestão de gramíneas e folhas largas em pós-emergência no cultivo do milho.

Tecnologia de Aplicação: Décio Karam destaca a importância de utilizar tecnologias adequadas de aplicação. Estudos mostram que, frequentemente, a resistência percebida pode estar relacionada ao uso inadequado do produto. “Nem sempre o problema é a resistência aos herbicidas, mas sim a aplicação inadequada. Muitas vezes, o produtor não consegue aplicar no momento correto ou se concentra em outras espécies que se desenvolvem mais rapidamente, negligenciando o capim-pé-de-galinha”, explica Karam.

*Fórmula Inovadora: O Brucia possui uma fórmula inovadora com tensoativos exclusivos e matéria-prima de alta qualidade. Isso proporciona benefícios como maior segurança nas aplicações, melhor tolerância a perdas por chuvas após a aplicação e ampla performance no controle, além de alta eficiência no manejo de gramíneas e folhas largas de difícil controle.

Essas estratégias e práticas são fundamentais para o manejo eficiente do capim-pé-de-galinha, contribuindo para a proteção e aumento da produtividade das lavouras de milho.

Fonte: portaldoagronegocio

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