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Agronegócio

Preços da carne suína seguem em alta com frigoríficos ativos e oferta ajustada

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Nesta semana, os preços da carne suína mantiveram-se firmes tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes do atacado. De acordo com Allan Maia, analista da Safras & Mercado, o setor vive um cenário de negócios favorável, com frigoríficos ativos na compra e uma oferta ajustada, o que contribui para a tendência de alta nos preços.

Maia destacou que a reposição entre atacado e varejo tem ocorrido de forma normal, mas prevê uma desaceleração até o final do mês, devido ao impacto do processo de descapitalização das famílias sobre o consumo. “Enquanto isso, os cortes de frango e bovinos, que competem com a carne suína, estão sustentados, o que favorece a atratividade do produto suíno. A disponibilidade interna de carne suína permanece limitada, com a forte exportação contribuindo para essa situação. Portanto, os agentes têm positivas quanto à trajetória dos preços e margens”, observou o analista.

Além disso, Maia comentou que os preços dos insumos para nutrição animal, como e farelo de soja, apresentaram estabilidade na semana, o que também trouxe otimismo aos suinocultores, que esperam uma ampliação das margens de lucro.

Preços

De acordo com levantamento da Safras & Mercado, a média de preços do quilo do suíno vivo no Brasil teve um aumento de 3,40% na semana, fechando em R$ 7,20. No atacado, os preços dos cortes de pernil subiram de R$ 12,54 para R$ 12,97, uma alta de 3,48%, e a média da carcaça avançou 3,60%, alcançando R$ 12,06.

A análise dos preços semanais revelou que, em São Paulo, a arroba suína subiu de R$ 152,00 para R$ 162,00. No , o preço do quilo vivo na integração permaneceu em R$ 5,70, enquanto no interior do estado aumentou de R$ 7,30 para R$ 7,60. Em Santa Catarina, o quilo na integração ficou em R$ 5,75 e no interior catarinense subiu de R$ 7,40 para R$ 7,65. No Paraná, o preço do quilo vivo avançou de R$ 7,50 para R$ 7,70 no mercado livre, e na integração manteve-se estável em R$ 5,35.

Em Mato Grosso do Sul, o preço em Campo Grande subiu de R$ 6,90 para R$ 7,20, enquanto na integração permaneceu em R$ 5,70. Em Goiânia, os preços aumentaram de R$ 7,80 para R$ 8,30. No interior de Minas Gerais, o preço do quilo vivo subiu de R$ 8,00 para R$ 8,50, e no mercado independente avançou de R$ 8,20 para R$ 8,70. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis aumentou de R$ 6,95 para R$ 7,20, enquanto na integração do estado permaneceu em R$ 5,65.

Exportações

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil geraram US$ 76,504 milhões em agosto (considerando 7 dias úteis), com uma média diária de US$ 10,929 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período foi de 31,943 mil toneladas, com uma média diária de 4,563 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.395,00.

Comparado a agosto de 2023, houve um aumento de 5,7% no médio diário, um ganho de 5,0% na quantidade média diária e um avanço de 0,7% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela de Comércio Exterior.

Fonte: portaldoagronegocio

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