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Agronegócio

Importância da Nutrição para o Desenvolvimento Ideal de Leitões: Destaques do 16º SBSS

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Durante o 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), realizado nesta (14), o doutor em Ciência Animal, Jesus Acosta, discutiu a importância da nutrição adequada nas primeiras fases da vida dos leitões. Segundo Acosta, para que os leitões atinjam seu pleno potencial de desenvolvimento, é crucial implementar programas nutricionais especializados que abordem os desafios da suinocultura, como o baixo peso dos leitões e a busca por uniformidade nos lotes.

O tamanho da leitegada e o peso dos leitões ao nascer são fatores decisivos para a rentabilidade da produção suína. Para garantir uma nutrição eficaz e promover a uniformidade dos leitões, as estratégias devem começar antes mesmo da ovulação das fêmeas. Acosta destacou que a manutenção das reservas corporais das fêmeas é fundamental para a produtividade. “Manter as reservas corporais das fêmeas é essencial para garantir uma boa produtividade”, afirmou.

Durante a gestação, a condição das fêmeas pode exigir ajustes nas reservas alimentares para evitar que a nutrição se torne um limitante. Na fase de lactação, quando as fêmeas enfrentam um balanço energético negativo, a dieta deve ser cuidadosamente planejada para minimizar a perda de peso e assegurar boas condições até o .

Para melhorar a homogeneidade dos leitões ao nascer e otimizar seu desempenho nas fases subsequentes, Acosta recomendou a aos níveis de energia, aminoácidos e microminerais nas dietas. O equilíbrio energético das fêmeas deve ser ajustado conforme a dieta, enquanto a suplementação com arginina e glutamina pode ajudar a reduzir a variabilidade na leitegada. Além disso, os minerais são importantes para o ganho de peso e o desempenho dos leitões desde o desmame até a terminação.

As mé veterinárias Djane Dallanora e Fernanda Almeida complementaram a discussão com o tema “Desmistificando Leitões de Baixo Peso: Da Teoria à Prática”. Elas abordaram os desafios relacionados à seleção de fêmeas hiperprolíficas, que geram leitegadas maiores, e os problemas anatômicos e fisiológicos que afetam o crescimento dos leitões.

Fernanda Almeida destacou que a limitação na capacidade uterina das fêmeas e a eficácia reduzida da placenta suína podem resultar em leitões com baixo peso ao nascimento, afetando seu desenvolvimento posterior. “Atuar diretamente sobre leitões de baixa viabilidade é arriscado, pois eles não competirão igualmente com seus irmãos nascidos com peso normal”, observou. O , portanto, deve ser a melhoria da nutrição das fêmeas para proporcionar um ambiente uterino favorável.

Djane Dallanora enfatizou a importância do manejo do colostro e das boas práticas de nutrição e sanidade na granja. O manejo adequado do colostro pode compensar o menor peso ao nascimento, impactando positivamente a sobrevivência e o desempenho dos leitões. Além disso, destacou a importância da classificação pós-parto, da lotação do aparelho mamário e das práticas sanitárias nas creches para garantir a saúde e o crescimento dos animais.

O simpósio ressaltou que, para enfrentar os desafios da suinocultura e promover a eficiência na produção, é essencial adotar estratégias nutricionais e manejos adequados desde a gestação até o desmame dos leitões.

Fonte: portaldoagronegocio

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