O mercado brasileiro de soja enfrenta mais um dia de poucos negócios, influenciado por movimentos opostos nos dois principais fatores de formação de preços. Enquanto a Bolsa de Mercadorias de Chicago demonstra fraqueza, o dólar abriu em leve alta frente ao real, o que tem retraído o interesse dos negociadores.
Na quarta-feira, o cenário foi de lentidão para a soja no Brasil. A movimentação nos portos foi limitada, com apenas algumas transações pontuais registradas. Os preços se mantiveram estáveis ou com leve alta, impulsionados pela valorização do dólar e pela volatilidade em Chicago, que ofereceu algumas oportunidades ao longo do dia, segundo a Safras Consultoria.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos foi cotada a R$ 132,00. Na região das Missões, o preço permaneceu em R$ 131,00 por saca. No Porto de Rio Grande, a cotação ficou em R$ 138,00 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, a saca foi negociada a R$ 129,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço também permaneceu estável em R$ 138,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 126,00 para R$ 127,00. Em Dourados (MS), o preço se manteve em R$ 123,00 por saca. Já em Rio Verde (GO), a saca continuou cotada a R$ 122,00.
Chicago e Câmbio
Os contratos futuros de soja para novembro de 2024 registraram uma queda de 0,26%, sendo negociados a US$ 10,19 3/4 por bushel. O mercado de soja tem se aproximado de seu nível mais baixo desde 2020, pressionado pela ampla oferta dos Estados Unidos e por preocupações com a demanda da China.
No câmbio, o dólar comercial registrou uma alta de 0,31%, cotado a R$ 5,6714. O Dollar Index também subiu 0,31%, alcançando 104,182 pontos.
Indicadores Financeiros
As bolsas asiáticas fecharam com resultados mistos: Japão, -2,49%; Xangai, -0,22%. Na Europa, a maioria dos índices operava em baixa, com Paris recuando 1,06% e Frankfurt 1,00%, enquanto Londres apresentou leve alta de 0,04%. O petróleo também registrou alta, com o contrato de julho do WTI em Nova York cotado a US$ 78,40 o barril, um aumento de 0,62%.
Fonte: portaldoagronegocio