Embora os dados sejam preliminares, já deixam a impressão de que o denominado “período de safra da carne” vai ficando para trás. Pelo menos é a conclusão que fica ao se observar que, pela primeira vez neste ano, frango, boi e suíno vivos registram no mês, simultaneamente, variação positiva de preço.
O melhor desempenho – não de agora, mas iniciado em março deste ano – continua sendo o do suíno, que está encerrando julho com uma valorização de 10% sobre o mês anterior e de mais de 15% sobre julho de 2023. Mesmo assim, o valor médio obtido pelo suíno nos sete primeiros meses de 2024 permanece estável em relação a idêntico período do ano passado, com valorização que não chega a 0,2%.
Sob o último aspecto, o frango vivo apresenta desempenho ligeiramente melhor, com ganho pouco superior a 5% em relação a janeiro/julho de 2023. Esse é, também, o índice de valorização em relação ao mês anterior, o que faz com que o preço médio obtido em julho corrente corresponda ao melhor resultado não só do ano, mas em mais de ano e meio. E isto determina que, em oposição ao registrado um ano atrás (redução anual de mais de 25%), a média atual esteja 15% acima da observada em julho de 2023.
O preço do boi em pé começa, enfim, a dar sinais de reversão. Assim, após seis meses consecutivos de queda, está fechando julho corrente com uma valorização mensal próxima de 4%. Mas ainda se encontra com o menor preço dos últimos 10 meses, além de permanecer com valor 8,5% inferior ao de julho/23. Em consequência, o preço médio deste ano apresenta retração de quase 15% em comparação aos mesmos sete meses do ano passado.
Fonte: portaldoagronegocio