O feijão é rico em nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio e vitaminas, além disso, a combinação de arroz com feijão é típica da culinária brasileira. No Rio Grande do Sul, a plantação de feijão teve o seu plantio reduzido, o recuo é o maior dos últimos dez anos, com 5,35%, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Por causa disso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS/Ascar) está instalando 30 unidades de referência técnica especializada em cultivo do feijão no Estado. O objetivo da instituição é demostrar técnicas de manejo, como o uso de insumos e bio insumos, por exemplo. “Queremos que ao menos, o Rio Grande do Sol mantenha a área atualmente cultivada com o grão”, fala o coordenador da Área de Culturas e de Defesa Sanitária Vegetal da Emater, Elder Dal Prá.
Ainda de acordo com a Emater, a área plantada da safra gaúcha de feijão é 4,6% menor que o mesmo período no ano anterior. Conforme levantamento da Conab em relação à safra 2022/2023 o Rio Grande do Sul terá 49,5 mil hectares do grão. A companhia de abastecimento afirma que a redução na safra de feijão se repete em todo o país.