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Agronegócio

Como Produtor de Lençóis Paulista Aumentou sua Produtividade com o Microgeo para Enfrentar Desafios Climáticos

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Hamilton Rossetto, agricultor na região de Lençóis Paulista, São Paulo, está na sua 25ª safra de cultivo de cana-de-açúcar. Desde sua chegada à região no ano 2000, Rossetto plantou cerca de 10 mil hectares de cana. Há nove anos, começou a diversificar suas culturas com a soja, ocupando aproximadamente 4 mil hectares. Diante das dificuldades impostas pelo solo arenoso e pobre em nutrientes, o produtor adotou compostagem a partir de 2004 e incorporou a tecnologia Microgeo há cerca de oito anos.

Benefícios do Microgeo na Produção

Rossetto destaca as melhorias substanciais trazidas pelo Microgeo. “Nosso solo é muito restritivo, com 88% de classe E e 8% de classe D. Precisamos de tecnologias adicionais para garantir uma produção adequada. Usamos o Microgeo há oito anos e, nos últimos três, aplicamos a tecnologia em quase toda a nossa área”, relatou.

Os resultados foram evidentes, especialmente na soja. “Notamos uma diferença significativa entre as áreas tratadas com Microgeo e as não tratadas. Na cana, os benefícios também são claros após anos de uso”, afirmou Rossetto.

Enfrentando Adversidades Climáticas

O produtor relatou que, durante um ano particularmente seco, a cana enfrentou estresse severo. “Estamos utilizando tecnologias, incluindo o Microgeo, para mitigar os efeitos adversos do clima. Esse é o objetivo principal: reduzir o impacto climático”, explicou.

Estudos acadêmicos, como os conduzidos pelo professor Carlos Crusciol da Unesp/Botucatu, indicaram uma variação de 8 a 10% na produtividade devido ao uso de Microgeo. “Os resultados acadêmicos confirmaram nossas observações. Optamos por essa tecnologia porque acreditamos em seu potencial para nossas lavouras”, detalhou Rossetto.

Avanços e Parcerias

Atualmente, Rossetto opera uma Bioestação com capacidade de 300.000 litros em Lençóis Paulista e outra de 110.000 litros no Mato Grosso do Sul. “O manejo da Bioestação é simples e direto”, acrescentou.

Nos últimos cinco anos, a empresa PHD tem promovido campos experimentais, começando com soja e, em 2024, realizando o evento com cana-de-açúcar pela segunda vez. Em parceria com a CAMDA (Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina) e a DETEC (DETEC Agroconsultoria), o Microgeo tem sido testado em conjunto com outras 20 empresas em protocolos variados. “Estamos no quarto ano de experimentos com Microgeo, dois anos com soja e dois com cana, e os resultados mostram vantagens claras da tecnologia”, concluiu Rossetto.

Este caso ilustra como a inovação tecnológica e a pesquisa científica podem transformar a agricultura, oferecendo soluções sustentáveis e eficazes para enfrentar desafios climáticos e promover uma produção mais resiliente e eficiente.

Fonte: portaldoagronegocio

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