Correspondendo a pouco mais de 21% do volume total da carne de frango exportada no 1º semestre, o volume de frango inteiro manteve-se relativamente estável em relação ao mesmo período de 2023, com incremento inferior a 1%.
Embora modesto, tal desempenho foi bem melhor que o dos cortes de frango, cujo volume recuou 1,72%. Ou, mais ainda, que o da carne salgada, com recuou de 12,5%. Assim, acima da ave inteira, só os industrializados, com aumento de volume próximo de 8%.
Porém, a despeito da estabilidade, o frango inteiro acabou sofrendo a maior queda de preço, seu valor médio retraindo-se quase 14%. É verdade, aqui, que a carne salgada enfrentou recuo quase similar (13,15%). Mas esta representou menos de 3% do total exportado e, portanto, teve menor peso na balança.
nteressante ressalvar, no entanto, que a redução no preço do frango inteiro está diretamente relacionada à forte valorização do produto um ano atrás. No início de 2023 superou a marca dos US$2 mil/tonelada e acabou encerrando o 1º semestre com um preço médio superior ao dos cortes. Agora, volta a registrar a mesma paridade observada nos últimos quatro anos (2020/2023), negociado por cerca de 95% do valor alcançado pelos cortes.
Fonte: portaldoagronegocio