A suinocultura desempenha um papel essencial no agronegócio global, e o Brasil se destaca como um dos principais produtores de proteína suína. Em 2023, as exportações brasileiras alcançaram um recorde de 1,229 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno continua em ascensão, com a carne suína representando 22% do total de proteínas animais consumidas no país.
Para atender a essa demanda crescente, o setor busca aprimorar suas operações, otimizar processos nas granjas, reduzir as exigências de mão de obra e garantir um plantel mais saudável, com melhores índices produtivos e menor impacto ambiental.
Nesse contexto, a inovação se torna um motor vital para a competitividade da suinocultura. O uso de equipamentos modernos, o monitoramento da saúde dos animais, técnicas de reprodução avançadas e uma forte ênfase na prevenção e no bem-estar animal são áreas que têm apresentado avanços significativos.
A fase de maternidade é reconhecida como uma das mais críticas e dispendiosas do ciclo produtivo, impactando diretamente a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento dos leitões, além de influenciar a rentabilidade da operação.
Um dos principais desafios nesta etapa é o manejo dos leitões logo após o nascimento. As intervenções necessárias para implementar medidas preventivas em relação a problemas sanitários podem elevar os níveis de cortisol nos animais, resultando em estresse que afeta a produtividade da leitegada, prejudica o desempenho durante a maternidade e pode até induzir comportamentos estereotipados.
O estresse também compromete a resposta imunológica dos leitões, aumentando sua vulnerabilidade a agentes patogênicos. Problemas como anemia ferropriva e coccidiose são comuns nesse período, gerando perdas econômicas significativas e afetando as fases subsequentes da produção, como a conversão alimentar e a taxa de refugos.
A coccidiose é uma das doenças mais onerosas na suinocultura e uma das principais causas de diarreia na maternidade, prejudicando a absorção de nutrientes e reduzindo o ganho de peso. A anemia ferropriva, por sua vez, é a deficiência mais frequente entre os leitões, decorrente de suas baixas reservas de ferro ao nascer, comprometendo a qualidade da resposta imune e aumentando a suscetibilidade a infecções.
Para enfrentar esses desafios, a suplementação injetável de ferro e a administração de coccidicidas via oral são práticas comuns nas granjas. No entanto, esses procedimentos aumentam a manipulação dos animais e, consequentemente, o estresse.
Portanto, é fundamental reduzir a incidência de fatores estressores por meio da implementação de soluções que otimizem essa rotina preventiva. A introdução do Forceris® nas granjas simplifica esse processo, trazendo benefícios tanto para os animais quanto para os produtores.
A solução da Ceva Saúde Animal permite otimizar a administração de fármacos amplamente utilizados. Com uma única dose de Forceris®, é possível substituir o manejo de dois produtos diferentes, uma vez que é a primeira e única associação de toltrazuril e gleptoferron, responsáveis pela prevenção da coccidiose e da anemia ferropriva, respectivamente.
Dessa maneira, a solução contribui para a manutenção do bem-estar dos animais, diminuindo o estresse associado à manipulação. Além disso, o Forceris® reduz consideravelmente o risco de subdosagem ou falhas na aplicação, uma vez que medicações orais podem não ser completamente ingeridas pelos animais.
Estudos de campo indicam que o tempo necessário para aplicar o Forceris® em um grupo de mil animais é cerca de uma hora e meia menor em comparação ao método tradicional de imunização contra anemia e coccidiose. Essa diferença não só otimiza os processos da granja, mas também reduz os gastos com mão de obra, permitindo uma alocação mais eficiente dos colaboradores, sem comprometer a saúde do plantel.
Ademais, o uso do Forceris® nas primeiras 72 horas de vida dos leitões resulta em uma significativa redução nos índices clínicos dessas duas afecções. pesquisas realizadas pela Ceva demonstraram que os animais tratados com Forceris® apresentaram melhores índices de saúde e ganho de peso ao desmame, evidenciando a eficácia dessa inovação na melhoria da produtividade da granja.
A busca constante por inovação e otimização dos processos na suinocultura é essencial para garantir o crescimento e a competitividade do setor. Soluções como o Forceris® não apenas promovem melhores resultados produtivos, mas também asseguram o bem-estar animal e a sustentabilidade ambiental. Ao adotar essas tecnologias inovadoras, os produtores atendem não apenas às demandas do mercado, mas também contribuem para o desenvolvimento sustentável da indústria suinícola.
Fonte: portaldoagronegocio