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Agronegócio

Desafios persistentes no setor orizícola diante da valorização do dólar

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O mercado do arroz continua a enfrentar um cenário desafiador, caracterizado por baixa liquidez e preços que se mantêm apenas nominais. Segundo Evandro Oliveira, analista e consultor da Safras & Mercado, a movimentação de arroz beneficiado para grandes centros consumidores como São Paulo e Minas Gerais está significativamente limitada, o que tem dificultado as operações das indústrias.

O ólar elevado, conforme observa Oliveira, tem contribuído mais para desafios do que para vantagens. Os custos de insumos e a manutenção de equipamentos, especialmente após enchentes no Rio do , estão cada vez mais altos. Oliveira destaca que os preços dos fertilizantes subiram entre 3% e 11% em relação ao mês anterior, e até 54% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Com menos de três meses para o início do plantio da próxima temporada e muitos produtores ainda se recuperando de grandes prejuízos, o panorama é de incertezas para o setor em 2024. Oliveira enfatiza que este ano está sendo definido pela incerteza.

Segundo as projeções do consultor, a safra se encaminha para ser uma das mais custosas da história, com desafios significativos para expandir a área plantada, o que é crucial para um cenário mais equilibrado em 2025.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de inteiros e pagamento à vista) fechou a quinta-feira (4) a R$ 115,28. Isso representa um aumento de 1,77% em relação à semana anterior, uma de 4,78% em relação ao mês passado, e um aumento de 40,55% comparado ao mesmo período de 2023.

Fonte: portaldoagronegocio

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