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Agronegócio

Mercado de feijão: diferenças de demanda entre feijão carioca e outras variedades

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O mercado brasileiro de feijão carioca iniciou a semana com estabilidade, apesar da leve retração entre os compradores. Segundo Evandro Oliveira, analista da Safras & Mercado, a disparidade de preços persiste, com lotes de qualidade inferior negociados a partir de R$ 170,00 por saca, enquanto os primeiros lotes das áreas irrigadas de Minas Gerais e Goiás alcançam até R$ 320,00 por saca. A maior parte das ofertas provém de Minas Gerais e Paraná, com contribuições adicionais de Santa Catarina.

Tendências e Movimentações no Mercado

Evandro destacou que, apesar da demanda moderada dos compradores, as negociações pontuais nas regiões produtoras já em colheita irrigada foram registradas entre R$ 300,00 e R$ 320,00 por saca. Em locais como Ponta Grossa (PR), os estoques remanescentes de safras anteriores são cotados entre R$ 200,00 e R$ 240,00, enquanto em Campo Verde (MT), as cotações variam de R$ 240,00 a R$ 280,00 por saca.

Com a progressiva saída das ofertas do mercado, espera-se uma redução na disponibilidade de feijão comercial, o que pode sustentar os preços. “A presença dos compradores foi limitada, com interesse específico em produtos de qualidade superior, tentando adquirir pelos mesmos valores da semana passada, sem sucesso,” relatou o analista. A qualidade superior e os feijões extra, provenientes das colheitas das áreas irrigadas do e Centro-, foram negociados até R$ 315,00 por saca no final da semana, refletindo uma crescente demanda por produtos mais novos e de boa aparência.

Outras Variedades em Destaque

Em contrapartida ao feijão carioca, o mercado de feijão preto enfrentou um início de semana com baixa oferta e demanda enfraquecida. Oliveira explicou que muitos empacotadores preferem adquirir diretamente das fontes de produção, limitando a movimentação do mercado. “Os preços dos vendedores permanecem firmes, sustentados pela entressafra e pela oferta restrita a curto prazo,” destacou.

Para o futuro, a expectativa é de que a oferta aumente novamente com a chegada da nova safra em 2025. Até lá, o mercado deve permanecer estável, com vendedores mantendo os preços para evitar pressões de , enquanto os compradores realizam aquisições pontuais em caso de necessidade urgente.

No Paraná, os preços do feijão preto alcançam até R$ 275,00 por saca, dependendo da qualidade, embora novas transações sejam escassas devido à falta de urgência na compra.

Fonte: portaldoagronegocio

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