Sophia @princesinhamt
Economia

Relatório da FecomercioSP aponta impacto negativo da reforma tributária no setor de serviços

2024 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá

Apesar de reconhecer avanços pontuais no relatório apresentado na última quinta-feira, 4, pelo Grupo de Trabalho (GT) da para regulamentação da reforma tributária, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) ainda não está totalmente satisfeita com a redação da peça tributária.

Em nota distribuída nesta sexta-feira, 5, a entidade atesta que a reforma “segue prejudicando o setor de serviços”.

“Dispositivos de transferência de crédito e de não cumulatividade causarão impactos negativos às empresas”, afirma a entidade. “Alíquota zero para produtos de higiene feminina e ajustes parciais no split payment são positivos.”

O relatório do GT, continua a FecomercioSP, prejudica as empresas enquadradas no Nacional e, sobretudo, o setor de serviços.

Na percepção da federação, apesar de algumas modificações positivas, pontos relevantes como a não cumulatividade ampla e o tratamento diferenciado ao ainda precisam ser ajustados. No entanto, atendeu-se a um pleito de relevância social que a entidade defende: a redução de 60% para alíquota zero a produtos de cuidados básicos à saúde menstrual.

Sugestões da FecomercioSP ao GT da reforma tributária

reforma tributária advogados médicosreforma tributária advogados médicos
Governo Quer Promulgar Reforma Tributária Aidna Neste Ano | Foto: Reprodução/Freepik

Na última semana, a FecomercioSP, por meio do Conselho de Assuntos Tributários e do Conselho Superior de Direito, encaminhou, aos membros do GT, nove propostas de ajustes.

Dentre as sugestões, as principais propõem justamente aprimoramentos do trecho que regula a não cumulatividade, que dispõe sobre as alíquotas de IBS/CBS, da lista de alimentos da Cesta Básica Nacional de Alimentos, da transferência de crédito da empresa do , entre outras.

Segundo a entidade, se acatadas, elas podem aperfeiçoar a legislação — da qual a FecomercioSP é crítica desde o início.

Quanto ao Simples Nacional, a proposta da federação diz respeito ao dispositivo que limita a transferência de crédito do novo IBS/CBS por empresas optantes do regime, que, no cotidiano do país, são pequenas e médias.

“O texto não teve mudanças e, da maneira como está, limita essa operação apenas a valores correspondentes a tributos ‘pagos’”, afirma a entidade. “É um contrassenso tanto em relação ao que está na Constituição, que fala de tributos ‘cobrados’, quanto ao atual, que permite a transferência de crédito de PIS/Cofins.”


Revista , com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.