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Agronegócio

Impactos da Doença do Edema nas Granjas: Desafios e Estratégias para Controle eficaz

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A doença do edema, conhecida também como colibacilose enterotoxêmica, representa um dos maiores na suinocultura devido às suas altas taxas de mortalidade, especialmente entre leitões no período de creche, que ocorre entre 4 e 15 dias após o desmame. Essa enfermidade é desencadeada pela presença de cepas patogênicas de Escherichia coli no intestino delgado dos suínos, que produzem verotoxina-2e (VT2e), uma toxina responsável por severas complicações.

Manifestações e impactos da doença

A doença do edema provoca inflamação no endotélio intestinal, aumentando a permeabilidade vascular e resultando em edemas subcutâneos. Os sintomas incluem apatia, incoordenação, dispneia devido a edema pulmonar, além de edema de glote e facial. Em casos mais graves, pode ocorrer edema cerebral, levando a sinais neurológicos como paralisia, tremores e convulsões, frequentemente culminando em morte. Os leitões que sobrevivem frequentemente apresentam sequelas que comprometem ainda mais a produtividade da granja.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é realizado por meio de cultura bacteriana de amostras intestinais, seguida de antibiograma para identificar o tratamento mais eficaz. A histopatologia confirma o diagnóstico ao revelar lesões características nos tecidos intestinais. O tratamento inclui controle da hidratação, antibioticoterapia e diuréticos para dos edemas.

Fatores de risco e prevenção

Vários fatores aumentam o risco de incidência da doença do edema, como mudanças ambientais após o desmame, alterações bruscas na alimentação, dos leitões devido ao novo ambiente, entre outros. A prevenção é crucial e pode ser alcançada por meio da vacinação dos animais e medidas ambientais rigorosas, como limpeza e desinfecção da granja, manutenção de períodos de vazio sanitário, homogeneização dos lotes e redução do estresse térmico e ambiental.

Estratégias para uma suinocultura saudável

“A combinação de um manejo adequado e vacinação é fundamental para manter a granja livre da doença do edema, assegurando a saúde e o bem-estar dos suínos e garantindo a sustentabilidade econômica da produção suína”, conclui Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de serviços veterinários de suínos da Ceva Saúde Animal.

Fonte: portaldoagronegocio

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