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Agronegócio

Priorização de Regularização Ambiental em Áreas Rurais em Santa Catarina: Pesquisa Identifica Principais Áreas

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Pesquisadores da Epagri/Ciram desenvolveram um sistema inovador, o Sistema de Mapeamento da Fragilidade Ambiental de Santa Catarina (SMFA-SC), para identificar áreas prioritárias para regularização ambiental no estado. Segundo o estudo, aproximadamente 633,2 mil hectares de áreas de preservação permanente (APP) em Santa Catarina necessitam de adequação ao Plano de Regularização Ambiental (PRA).

Estratégias de Recuperação Baseadas em Fragilidade Ambiental

O SMFA-SC, idealizado pelos pesquisadores Luiz Vianna e Fábio Zambonim, utiliza critérios como proximidade de recursos hídricos, declividade e índice topográfico para mapear a fragilidade ambiental. Áreas com alta e muito alta fragilidade, somando 596.978 hectares, foram identificadas como prioritárias para intervenções de recuperação ambiental.

Ferramenta de Acesso Público e Gratuito

A plataforma online permite que qualquer pessoa acesse e utilize o sistema gratuitamente. É possível calcular o índice de fragilidade ambiental em áreas específicas de Santa Catarina e priorizar ações de recuperação com base nas características do terreno. Um manual de uso está disponível para auxiliar os usuários durante a pesquisa.

Implementação do Plano de Regularização Ambiental

O Plano de Regularização Ambiental, previsto no Código Florestal Brasileiro, visa regularizar áreas rurais com passivos ambientais, especialmente em APP e reserva legal. Proprietários rurais podem aderir ao PRA comprometendo-se com práticas de recomposição e regeneração florestal. Na agricultura familiar, destacam-se os Sistemas Agroflorestais de Produção (SAFs) como estratégia de baixo carbono, promovidos pela Epagri através da extensão rural.

Contribuições Adicionais do Sistema

Além de orientar a regularização ambiental, o sistema permite estimar a quantidade de mudas necessárias para recuperação e o potencial de estoque de carbono após a restauração. Também oferece suporte para mapear áreas vulneráveis a enchentes, deslizamentos de terra e perda de biodiversidade, ampliando sua utilidade no planejamento ambiental e na gestão de riscos.

Essas iniciativas são fundamentais para garantir a sustentabilidade ambiental e promover o uso responsável dos recursos naturais em Santa Catarina.

Fonte: portaldoagronegocio

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