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Agronegócio

Ministério da Agricultura intensifica monitoramento contra Fusariose nas plantações de bananas em São Paulo

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) retomou na semana passada as atividades de controle da fusariose da bananeira raça 4 tropical (Foc R4T) no Estado de São Paulo. Desde o final de 2018, quando o alerta sobre o risco da doença no Brasil foi emitido, o monitoramento tem sido constante. Embora o país ainda não tenha casos confirmados dessa praga quarentenária, ela já foi identificada em países vizinhos como Colômbia, Peru e Venezuela.

Monitoramento e Ações Preventivas

O engenheiro agrônomo e fitopatologista Wilson da Silva Moraes, da regional do Mapa em Sorocaba, visitou oito propriedades nesta semana e coletou quatro amostras. As visitas abrangeram áreas em São Bento do Sapucaí e Ubatuba na região de Taubaté, Aguaí e Santo Antônio do Jardim na região de São João da Boa Vista, e duas propriedades em Campinas. Essas coletas representam o início das ações de 2024.

No ano passado, foram visitadas 143 propriedades em 66 municípios, resultando na coleta de 110 amostras, todas negativas nos exames laboratoriais. Isso mantém o Brasil com o status de área livre para essa praga.

Gravidade da Fusariose da Bananeira

A fusariose raça 4 tropical afeta as plantas através do solo infectado, mudas contaminadas e equipamentos agrícolas e instrumentos de poda infectados. Ao entrar na planta, a praga obstrui os vasos que transportam a seiva, interrompendo o fluxo de nutrientes e água. Como resultado, a planta se deteriora, amarelece e morre. O fungo pode permanecer no solo por mais de 40 anos, inviabilizando a continuação da cultura na área. Não há controle químico eficaz contra a doença, nem variedades resistentes.

Prevenção como Única Solução

O controle da fusariose é feito em colaboração com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do Estado de São Paulo. Em 2021, o Mapa publicou um e-book com informações detalhadas sobre a doença, disponível aqui.

Fonte: portaldoagronegocio

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